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Biden avisa Putin: "Ucrânia nunca será uma vitória para a Rússia"

21 fev, 2023 - 16:50 • Ricardo Vieira

Presidente norte-americano dirigiu-se ao povo russo, num discurso em Varsóvia. “O Ocidente não quer destruir ou atacar a Rússia”, declarou.

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“A brutalidade não derrubará a vontade do povo livre” e o “Ocidente não quer destruir ou atacar a Rússia”, declarou esta terça-feira o Presidente norte-americano, Joe Biden, num discurso em Varsóvia, na Polónia.

O líder dos EUA acredita que "a Ucrânia nunca será uma vitória para a Rússia, nunca" e aproveitou para dirigir uma mensagem à população russa.

“Esta noite falo também para o povo da Rússia. Os Estados Unidos e as nações da Europa não querem destruir ou atacar a Rússia, como Putin afirmou hoje, os cidadãos russos querem viver em paz com os seus vizinhos, não são o nosso inimigo, esta guerra nunca foi uma necessidade, é uma tragédia", declarou Joe Biden.

O Presidente norte-americano está de visita à Europa, um ano depois da invasão russa da Ucrânia, iniciada a 24 de fevereiro de 2022.

"Putin escolheu iniciar esta guerra, ele poderia terminar esta guerra com uma única palavra: parar de invadir a Ucrânia iria cessar a guerra”, afirmou o Presidente dos Estados Unidos, um dia depois de realizar uma visita surpresa a Kiev, na Ucrânia, numa manifestação de apoio ao governo de Volodymyr Zelensky.

“Um ano depois da invasão, Kiev continua livre”, disse o Presidente norte-americana neste discurso em Varsóvia.

Joe Biden garante que vai continuar a apoiar a Ucrânia e sublinha que um ataque contra um país da NATO é um ataque contra todos, num aviso a Vladimir Putin. "O Artigo 5 da NATO está sólido", assinalou.

"A NATO está mais unida do que nunca. Ele achou que podiam transformar a energia em arma de fogo, mas conseguimos lutar contra os combustíveis fósseis da Rússia. Achou que éramos fracos, subestimou-nos. Jamais a América se sujeitaria a ser governada pela força e pelo medo. Assim, a Ucrânia persiste. O Presidente Zelensky é um símbolo de vigor. Putin foi confrontado com algo que não tinha previsto há um ano."

O Presidente norte-americana acusa a Rússia de "cometer crimes contra a Humanidade" na guerra na Ucrânia e declarou que em breve serão aprovadas novas sanções.

“O mundo chegou a um ponto de viragem"

No dia em que o Presidente russo, Vladimir Putin, no seu discurso do Estado da Nação, acusou o Ocidente de iniciar a guerra na Ucrânia e de suspender a participação de Moscovo do tratado de armas nucleares, Joe Biden avisou que os próximos anos vão ser determinantes para moldar o futuro da Humanidade.

“O mundo chegou a um ponto de viragem. As decisões que tomarmos nos próximos cinco anos serão determinantes e vão moldar as nossas vidas nas próximas décadas. Decisões corajosas a ser tomadas, a escolha entre o caos e a estabilidade, entre a construção e a destruição, entre a esperança e o medo, entre uma democracia que inspira o mundo e ditaduras opressoras, entre as limitações e as possibilidades”, afirmou.

Para Joe Biden, “não há uma palavra mais doce do que a liberdade, nenhum objetivo mais nobre, nenhuma aspiração maior do que a liberdade. A América sabe isso e vocês também”.

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  • Digo
    22 fev, 2023 Eu 12:28
    Para que isso seja uma realidade, são precisas várias coisas: 1.º parar com essa deferência que ainda subsiste para com a Rússia. Esta fala e o Ocidente perde-se em reuniões infindáveis a analisar o que ela disse, em vez de lhe responderem à letra, curtas e grossas. 2.º a Ucrânia está a lutar para que nós não tenhamos de o fazer. Deve ser apoiada não só com armas defensivas e ofensivas em quantidade e qualidade para destruir as hordas russas, como devem ser levantados esses entraves de não bombardeamento de território russo. 3.º Devem haver investimento ocidental maciço na nação ucraniana, seja na industrialização, vias de comunicação, industrias de defesa, produção de energia e tudo o que faz um país funcionar. E isso deve ser em grande parte financiado pelos fundos russos confiscados, que se mantêm no Ocidente. 4.º A Ucrânia deve ser recebida na UE no prazo máximo de 2 anos e na NATO no prazo máximo de 5. A regra de unanimidade deve desaparecer para que países que andam a chuchar o Ocidente, mas apoiam a Rússia - Turquias e Hungrias - não dinamitem o processo 5.º a Rússia deve ser cercada de Países NATO com guarnições militares suficientemente poderosas para repelir qualquer tentativa de invasão, Não, não é para invadirem a Rússia, é para impedir que esta invada alguém. Façam isto e todos dormiremos mais descansados. Até os Russos, quando perceberem que as aventuras militares terminaram e que o País deles não será atacado.

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