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Guterres lamenta novos abalos na Turquia e Síria e garante ajuda da ONU

21 fev, 2023 - 04:10 • Lusa

"As equipas das Nações Unidas no local estão a avaliar a situação e estamos prontos para fornecer ajuda adicional conforme necessário", sublinhou o diplomata português.

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O secretário-geral da ONU, António Guterres, lamentou os novos terramotos que sacudiram na segunda-feira o sudeste da Turquia e a Síria, garantindo que as equipas humanitárias estão no local "a avaliar a situação" e preparadas para "fornecer ajuda adicional".

O serviço de emergência nacional turco (Afad) localizou o epicentro do terremoto mais forte, de magnitude 6,4, no distrito de Defne, a sul da cidade de Antaquia, e registou uma segunda réplica, de magnitude 5,8, com epicentro em Samandag.

O ministro do Interior turco, Suleyman Soylu, adiantou que três pessoas morreram e 213 ficaram feridas, noticiou a agência Associated Press (AP).

Já no noroeste da Síria, em áreas ocupadas pelos rebeldes, mais de 130 pessoas ficaram feridas, adiantaram os socorristas das zonas rebeldes na Síria, os Capacetes Brancos, enquanto a agência estatal Sana relatou 47 feridos em Aleppo, devido ao pânico enquanto tentavam fugir.

Numa mensagem na rede social Twitter, António Guterres sublinhou que os seus pensamentos continuam com o povo da Turquia e Síria, enquanto "enfrentam o impacto de novos terremotos".

"As equipas das Nações Unidas no local estão a avaliar a situação e estamos prontos para fornecer ajuda adicional conforme necessário", sublinhou o diplomata português.

O abalo mais forte do sismo desta segunda-feira foi sentido na Síria, Jordânia, Chipre, Israel e até no Egito.

Refik Eryilmaz, autarca de Samandag, a cidade costeira próxima onde ocorreu o segundo terremoto desta segunda-feira, referiu à estação NTV que vários prédios desabaram e não se sabia se tinha pessoas dentro.

A mesma fonte acrescentou que alguns moradores possam ter-se refugiado do frio intenso nos restos de edifícios danificados pelos terramotos de há duas semanas, e pediu desesperadamente o envio de tendas para alojar a população.

De acordo com jornalistas da agência France-Presse (AFP), o abalo foi sentido com muita violência em Antaquia e Adana e provocou o pânico entre a população já fortemente atingida pela recente tragédia, levantando ainda grandes nuvens de poeira na cidade em ruínas.

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