27 fev, 2023 - 16:22 • Lusa
A PSP participou numa operação promovida pela Europol na qual foram identificados 120 conteúdos, em cinco línguas, de redes de apoio ao terrorismo, incluindo jihadistas de tendências e afiliações diversificadas.
Os dados obtidos na operação internacional, centrada no rastreio da circulação de informação sobre químicos de alto risco, levaram a que fossem desencadeados junto dos fornecedores de serviços "online" protocolos para garantir a rápida remoção destes conteúdos e iniciada uma investigação sobre a origem dos mesmos.
As conclusões da operação, realizada em 21 de fevereiro e que envolveu 17 países, contribuirão, segundo a PSP, "para a análise do quadro atual de ameaças de produtos químicos de alto risco, que integra a avaliação de impacto realizada pela Comissão Europeia".
A PSP explica que, através dos Departamentos de Armas e Explosivos (DAE) e de Investigação Criminal/Núcleo de Cibercriminalidade e da Unidade Especial de Polícia/Centro de Inativação de Engenhos Explosivos e Segurança em Subsolo, foi feita uma "análise sistemática das "clear" e "dark web" (a designada "clear web" é a Internet de uso público e generalizado enquanto a "dark web" é a parte da Internet que funciona com base no anonimato dos utilizadores e na ocultação dos canais de comunicação, sendo utilizada para fins clandestinos ou ilícitos) para identificar e promover a remoção de conteúdos sobre o uso de produtos químicos de alto risco e gases tóxicos resultantes do seu uso, constantes tanto em sites como fóruns "online"".
A participação de Portugal nesta operação foi assegurada pela PSP enquanto autoridade nacional com atribuições específicas no licenciamento, controlo e fiscalização do fabrico, armazenamento, comercialização, uso e transporte de armas, munições e substâncias explosivas e equiparadas (que não pertençam ou se destinem às Forças Armadas e demais forças e serviços de segurança).