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Coreia do Norte diz que voltou a testar 'drone' de ataque nuclear submarino

28 mar, 2023 - 04:45 • Lusa

O anúncio surgiu depois de o regime norte-coreano ter divulgado, na sexta-feira, a existência desta nova arma submarina, numa aparente resposta às manobras militares da Coreia do Sul e dos Estados Unidos, a decorrer na região.

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A Coreia do Norte voltou a testar um 'drone' submarino capaz de gerar tsunamis radioativos, avançou a agência de notícias oficial norte-coreana, esta terça-feira.

O teste realizou-se entre sábado e segunda-feira, disse a KCNA, acrescentando que o líder norte-coreano, Kim Jong-un, inspecionou diferentes modelos de ogivas nucleares na sede do instituto de investigação de armas nucleares, em Pyongyang.

O anúncio surgiu depois de o regime norte-coreano ter divulgado, na sexta-feira, a existência desta nova arma submarina, numa aparente resposta às manobras militares da Coreia do Sul e dos Estados Unidos, a decorrer na região.

O 'drone' (aparelho aéreo não tripulado), que a KCNA identificou como Haeil-1 (Tsunami-1, em coreano), foi testado ao largo da costa leste e detonou a ogiva simulada na zona alvo, depois de percorrer 600 quilómetros num percurso "irregular e elíptico" durante 41 horas e 27 minutos.

O teste serviu para verificar a "fiabilidade e segurança" da arma.

A Coreia do Sul disse, na segunda-feira, duvidar das capacidades do 'drone', semelhante ao torpedo Poseidon russo, e considerou que se encontra numa fase muito precoce de desenvolvimento.

Durante a visita ao instituto, notou ainda a KCNA, Kim Jong-un esteve "a familiarizar-se" com "as especificações técnicas das novas armas nucleares táticas, de acordo com os alvos a atingir, as características estruturais e operacionais e a compatibilidade com vários sistemas de armamento".

Kim foi ainda informado sobre os progressos na informatização do sistema de gestão combinada de armas nucleares Haekbangsoe (palavra coreana para "disparo nuclear"), "cuja exatidão científica, fiabilidade e segurança foram rigorosamente comprovadas no recente simulacro tático que simula um contra-ataque nuclear", disse a agência, referindo-se a um exercício realizado há dez dias por Pyongyang.

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