30 mar, 2023 - 23:26 • João Malheiro
Donald Trump considerou que a acusação criminal de que é alvo, por parte de um grande júri de Nova Iorque, é uma "perseguição política sem precedentes".
O antigo presidente dos Estados Unidos, que anunciou uma candidatura às Presidenciais de 2024, diz que esta indiciação trata-se de uma "interferência eleitoral" e uma "caça às bruxas". Termos que, de resto, sempre tem usado para se referir à possibilidade de ser acusado e detido.
Trump torna-se assim o primeiro antigo chefe de Estado norte-americano a enfrentar acusações criminais.
A acusação, como o próprio tinha referido, deu-se na sequência de uma investigação judicial à suspeita de que teria realizado, em 2016, um pagamento de 130 mil dólares à atriz pornográfica Stormy Daniels, com o objetivo de a silenciar sobre um alegado relacionamento extraconjugal que terá ocorrido em 2006.
A decisão de avançar ou não com as acusações estava nas mãos do procurador do distrito de Manhattan, Alvin Bragg, que estava a avaliar se havia provas suficientes para indiciar Trump.
Numa declaração, divulgada pela imprensa norte-americana, Donald Trump afirma que os seus adversários políticos, nomeadamente, os Democratas, "mentem, fazem batota e roubam" para "destruir o movimento Make America Great Again".
"O procurador Alvin Bragg, é financiado por George Soros e é uma desgraça. Em vez de combater a vaga criminal sem precedentes em Nova Iorque, está a fazer o trabalho sujo de Joe Biden", lê-se no texto, apesar de nenhuma destas acusações ser sustentada em factos.
"Vamos derrotar Joe Biden", prometeu, ainda, o antigo presidente acusado.
O advogado de Trump, Joe Tacopina, já tinha indica(...)