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Líder do grupo Wagner anuncia retirada de Bakhmut a 10 de maio

05 mai, 2023 - 09:50 • Olímpia Mairos

Na base desta decisão está a falta de munições para prosseguir os combates.

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O líder do grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, anunciou esta sexta-feira que vai retirar as suas tropas de Bakhmut no dia 10 de maio. A notícia está a ser avançada pela agência Reuters, que cita um comunicado de Prigozhin.

Na base desta decisão está a falta de munições para prosseguir os combates.

“Declaro em nome dos combatentes Wagner, em nome do comando Wagner, que a 10 de Maio de 2023, somos obrigados a transferir posições na povoação de Bakhmut para unidades do ministério da Defesa e a retirar os restos de Wagner para campos logísticos”, disse Prigozhin em comunicado, citado pela agência Reuters.

O anúncio surge poucas horas depois de Prigozhin ter publicado um vídeo nas redes sociais onde culpa Moscovo pela morte de vários dos seus homens.

Nesse vídeo, o líder do grupo de mercenários russo Wagner surge num campo, com vários cadáveres, e dirige-se pessoalmente a Sergei Shoigu, ministro da Defesa, e Valery Gerasimov, o comandante das forças russas na Ucrânia, com uma linguagem violenta, acusando-os de continuarem a falhar com a entrega de munições.

“Estes são rapazes Wagner morreram hoje. O sangue ainda está fresco”, diz o líder da milícia, apontando para os cadáveres à sua volta, acrescentando que “vieram aqui como voluntários e estão a morrer para que vocês possam engordar nos vossos gabinetes”.

Yevgeny Prigozhin tem criticado por diversas vezes as altas patentes russas, dizendo que são incompetentes e que não disponibilizam ao grupo Wagner as munições necessárias para o combate na Ucrânia.

Comentários
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  • Cidadao
    05 mai, 2023 Lisboa 15:36
    É Tanga! Uma armadilha para apanhar as forças ucranianas desprevenidas. Depois do que passaram e do desgaste em forças e material, desistiam agora, e assim? Não vão na conversa
  • Orlando Costa
    05 mai, 2023 Santarém 14:30
    Que Deus seja louvado e faça acabar com as atrocidades cometidas por Moscovo versus Vladimir Putin.

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