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Donald Trump admite “perdoar” invasores do Capitólio

11 mai, 2023 - 02:18 • Marisa Gonçalves

Se vier a ser reeleito, Trump admite "perdoar" a maioria dos insurgentes no assalto ao Capitólio e terminar com o conflito na Ucrânia. O ex-Presidente dos Estados Unidos reafirma a tese de "fraude", nas anteriores presidenciais norte-americanas.

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O ex-Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, participou num encontro ao vivo com eleitores, em Manchester, no estado de New Hampshire, na noite desta quarta-feira, no âmbito de uma iniciativa organizada pela estação de televisão CNN Internacional, onde esteve a responder a perguntas da plateia, maioritariamente composta por republicanos.

Questionado sobre o episódio do assalto ao Capitólio, no dia 6 de janeiro de 2021, o ex-Presidente negou responsabilidades e admitiu vir a “perdoar” uma “grande maioria” dos que foram condenados pelos incidentes, se for eleito para a Casa Branca.

“Estou inclinado a perdoar muitos deles. Não posso dizer cada um deles porque, alguns, provavelmente, fugiram do controlo”, disse, ao mesmo tempo que defendeu os seus apoiantes dizendo: "Eles acreditavam que a eleição tinha sido fraudulenta. Eles estavam lá orgulhosos, estavam lá com amor nos corações. Foi inacreditável e foi um dia lindo".

Trump começou a noite alegando que “milhões de votos foram roubados” à sua candidatura presidencial, em 2020, reafirmando que o ato eleitoral foi uma “fraude”.

“Quando se olha para os resultados e para essa eleição, a menos que a pessoa seja muito estúpida é que não percebe o que aconteceu. Foi uma eleição manipulada que envergonha o nosso país”, declarou.

Interrogado pela jornalista e apresentadora Kaitlan Collins, já na reta final da sessão, sobre se iria comprometer-se em aceitar os resultados das próximas eleições, Trump respondeu: “Sim, seu eu achar que são eleições honestas”.

Trump diz que Putin "cometeu um erro" ao iniciar a invasão da Ucrânia

Quanto ao conflito na Ucrânia, Donald Trump evitou condenar diretamente a invasão russa, mas considerou que Vladimir Putin "cometeu um erro", ao lançar a operação militar especial, conforme é designada pelo Kremlin e rejeitou, por enquanto, classificar o Presidente da Rússia como "criminoso de guerra", sustentando que será um assunto para discutir mais tarde.

"Se disser que ele [Putin] é um criminoso de guerra, será muito mais difícil fazer um acordo", apontou.

Donald Trump reiterou a promessa de acabar com a guerra “em 24 horas” e disse-se disponível para reunir-se com tanto com o Presidente russo, Vladimir Putin, como com o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.

“Não penso em termos de ganhar ou perder, penso em resolver as coisas para que deixemos de matar todas essas pessoas", afirmou.

Esta aparição pública de Trump decorreu um dia depois de o ex-Presidente norte-americano ter sido condenado a pagar uma indemnização de cinco milhões de dólares, por agressão sexual à escritora E.Jean Carroll, num caso que remonta a 1996. Nesta sessão, reafirmou que não conhece a mulher em causa.

“Esta mulher, eu não a conheço. Eu nunca a conheci. Não tenho ideia de quem ela é. Tirei uma uma foto com Carroll e seu marido”, alegou.

Trump já disse que irá decorrer da sentença e considerou que esse julgamento foi uma "farsa política" que se destina a prejudicar a sua recandidatura à Casa Branca nas eleições de 2024.

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  • J M
    11 mai, 2023 Seixal 13:51
    O assalto ao Capitólio "foi inacreditável e foi um dia lindo"??? Hitler também mandou incendiar o parlamento - Reichstag - acusando os comunistas, para instaurar o nazismo na Alemanha.

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