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Rússia diz que ajuda militar a Kiev prova que NATO quer escalada do conflito

19 mai, 2023 - 04:50 • Lusa

Moscovo acusa os países do Ocidente de não estarem interessados em numa "solução pacífica para o conflito" e reafirma que "os objetivos da peração militar especial serão alcançados".

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O embaixador russo junto às Nações Unidas (ONU), Vasily Nebenzya, afirmou que o crescente volume de armas enviadas pelo ocidente para a Ucrânia indica que a NATO procura uma escalada do conflito.

Numa reunião do Conselho de Segurança da ONU convocada pela própria Rússia para discutir o fornecimento de armas ocidentais a Kiev, Nebenzya afirmou que o "Ocidente trava uma guerra por procuração contra a Rússia na Ucrânia".

"Estados ocidentais continuam a dizer persistentemente que não são partes no conflito, que apenas ajudam a Ucrânia a defender-se. No entanto, a realidade é exatamente o oposto. O Ocidente trava uma guerra por procuração contra a Rússia na Ucrânia. Desde a última reunião deste Conselho sobre o envio de armas ocidentais para a Ucrânia, em fevereiro, não só o seu volume não diminuiu, como continuou a crescer", argumento o diplomata russo.

"Isso prova a intenção dos Estados-membros da NATO de escalada. Obviamente, eles não estão interessados em qualquer solução pacífica do conflito", acrescentou o representante de Moscovo.

De acordo com Nebenzya, o envio de armas cada vez mais poderosas para a Ucrânia, em combinação com o fornecimento contínuo de inteligência para ataques e treino de soldados ucranianos, tornam esses países ocidentais "não apenas partes do conflito armado com a Rússia, (...) mas também cúmplices de crimes de guerra das forças armadas ucranianas e batalhões nacionalistas".

O embaixador concluiu o ser pronunciamento afirmando que a "Rússia reserva-se ao direito de tomar todas as medidas necessárias para neutralizar as ameaças à segurança".

"Os objetivos da operação militar especial serão alcançados", frisou.

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