20 mai, 2023 - 04:35 • Lusa
A zona do oceano Pacífico situada junto ao arquipélago da Nova Caledónia registou este sábado, pelo segundo dia consecutivo, um forte sismo.
O tremor de magnitude 7,1 na escala de Richter foi detetado a 35 quilómetros de profundidade, a cerca de 300 quilómetros a leste da costa da Caledónia, anunciou o instituto americano de geofísica (USGS, na sigla em inglês).
O centro de alerta de tsunamis do Pacífico (PTWC, na sigla inglesa) não emitiu um alerta de tsunami, mas alertou para a possibilidade de formação de ondas inferiores a 30 centímetros.
As ondas podem atingir as ilhas do Pacífico de Fiji, Kiribati, Vanuatu e Wallis e Futuna, disse o PTWC, num raio de 300 quilômetros do epicentro.
O USGS detetou na sexta-feira um tremor de magnitude 7,7 na escala de Richter foi detetado a 37 quilómetros de profundidade, perto das ilhas Loyalty e a 333,8 quilómetros a sudeste da costa da Nova Caledónia.
O sismo de sexta-feira levou o PTWC a emitir um alerta de tsunami, que levou à retirada da população da costa da Nova Caledónia. O alerta foi cancelado mais de três horas depois.
O PTWC tinha dito que "era possível" uma onda de maré num raio de mil quilómetros ao redor do epicentro, nomeadamente ondas de até três metros no país insular de Vanuatu.
O alerta de tsunami levou a polícia e os bombeiros a ordenarem a retirada da população da costa da Nova Caledónia.
As sirenes anti-tsunami foram acionadas e a população foi aconselhada a afastar-se da costa, disse à rádio o diretor da proteção civil da Nova Caledónia, o coronel Marchi Leccia.