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Guerra na Ucrânia

Zelensky: “Até à nossa vitória”

01 jun, 2023 - 10:06 • Lusa com redação

A Ucrânia "está pronta para aderir à NATO", insiste Volodymyr Zelensky. O presidente ucraniano participa na segunda cimeira da Comunidade Política Europeia, na Moldava.

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O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse esta quinta-feira que a guerra da Ucrânia só termina quando Kiev vencer e insistiu na adesão à Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO).

"Até à nossa vitória. Quando vencermos, a guerra terminará ou eles [russos] podem sair do nosso território para o seu território independente", declarou Volodymyr Zelensky, na chegada, esta quinta-feira, à segunda cimeira da Comunidade Política Europeia, na Moldova.

Em declarações aos jornalistas, o presidente ucraniano sublinhou que o país "está pronto para aderir à NATO".

"Estamos à espera de que a NATO esteja pronta para acolher, ver e ter a Ucrânia”, apontou Zelensky.

“As garantias de segurança são muito importantes, não só para a Ucrânia, mas também para todos os países vizinhos, devido à Rússia e à sua agressão na Ucrânia e à potencial agressão noutras partes da Europa", acrescentou.

Já quando questionado sobre a relação com o secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, o Presidente ucraniano indicou que este manifestou "apoio à Ucrânia", nomeadamente em reuniões bilaterais, mas apontou ser "necessária toda a unidade, através de alianças", algo em que Kiev "está a trabalhar".

Na segunda cimeira da Comunidade Política Europeia, na Moldova, participam cerca de 50 líderes europeus para discutir questões de segurança e energia.

“Vamos apoiar verdadeiramente o povo moldavo", garante Zelensky

Convidado de honra, Volodymyr Zelensky, sem confirmação de presença até ao último momento, foi o primeiro a chegar à cimeira da Comunidade Política Europeia, logo após a anfitriã, a Presidente moldava, Maia Sandu.

"Estou feliz por estar aqui. Não é fácil vir à Moldova, mas [...] esta é a mensagem de todos os ucranianos: vamos apoiar verdadeiramente o povo moldavo", adiantou o Presidente ucraniano.

Agradecendo a sua presença, Maia Sandu disse que, no breve encontro bilateral que tiveram logo após a chegada, os dois responsáveis falaram sobre o "futuro europeu" de ambos, após terem recebido o estatuto de países candidatos à UE em junho de 2022.

"A Ucrânia mantém a Moldova segura e estamos gratos por isso", adiantou Maia Sandu.

A Moldova acolhe esta quinta-feira a segunda cimeira da Comunidade Política Europeia, a plataforma de cooperação para a segurança e estabilidade da Europa, com líderes da União Europeia (UE) e de outros países, agora focada na paz e energia.

A segunda cimeira da Comunidade Política Europeia vai juntar dirigentes de todo o continente europeu no Castelo Mimi em Bulboaca, a 35 quilómetros da capital da Moldova, Chisinau, e perto de 20 quilómetros da fronteira com a Ucrânia.

Portugal está representado pelo chefe de Governo, António Costa.

Criada em 2022 com base na visão do Presidente francês, Emmanuel Mácron, divulgada num discurso no Dia da Europa em maio do ano passado, a Comunidade Política Europeia é uma plataforma de diálogo político e cooperação para questões de interesse comum e reforço da segurança, da estabilidade e da prosperidade do continente europeu. A comunidade não substitui, contudo, qualquer organização, estrutura ou processo existente.

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  • Cidadao
    01 jun, 2023 Lisboa 18:43
    A Hungria, provavelmente a mando de Moscovo, já se manifestou contra a Ucrânia na NATO. Embora não acredite que haja adesão enquanto durar a guerra - isso significaria automaticamente a NATO entrar em guerra com a Rússia - penso que quando chegar a altura, a NATO terá de fazer escolhas: ou continua com os lacaios de Moscovo (Hungria) e sem a Ucrânia, ou aceita esta, depois de expulsar a Hungria para fora da NATO. Por mim, estava decidido. E não era por manter a Hungria, podem crer...

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