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Estados Unidos confirmam uso de bombas de fragmentação na Ucrânia

21 jul, 2023 - 04:12 • Redação com Agências

Estas bombas foram incluídas num novo pacote de ajuda militar que integrava também mísseis de defesa aérea. John Kirby calcula que a Ucrânia receba caças F-16 por ocasião do fim do ano.

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Os Estados Unidos defenderam esta quinta-feira que a Ucrânia está a utilizar as bombas de fragmentação fornecidas por Washington, para apoiar a ofensiva das forças ucranianas contra a Rússia, de forma "adequada e eficaz".

"Estão a utilizar de maneira apropriada e eficaz e, de facto, estão a causar impacto nas formações e manobras defensivas da Rússia", sublinhou o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, John Kirby, em entrevista de imprensa virtual.

Os norte-americanos anunciaram em 07 de julho o envio de bombas de fragmentação, apesar das críticas da Alemanha e de outros países, bem como de organizações não-governamentais (ONG) como a Human Rights Watch (HWR), devido a preocupações com o impacto desse armamento na população civil.

Estas bombas foram incluídas num novo pacote de ajuda militar, avaliado em 800 milhões de dólares (cerca de 719 milhões de euros à taxa de câmbio atual), que incluía também, entre outras armas, mísseis de defesa aérea, sistemas antiaéreos Stinger e munições para sistemas antiaéreos Patriot.

Em 13 de julho, o Pentágono confirmou que essas bombas já estavam em território ucraniano.

F-16 na Ucrânia pelo final do ano

O porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca disse que a Ucrânia poderá vir a receber caças F-16, antes do final do ano, numa entrevista à Fox News.

“Os caças F-16 provavelmente vão chegar pelo final do ano mas, não é o nosso entendimento de que apenas os F-16 sejam suficientes para virar a situação na frente de batalha”, declarou.

John Kirby defendeu o reforço no envio de artilharia. “Foi por isso que o nosso Presidente [Joe Biden] tomou a difícil decisão de facultar bombas de fragmentação”, acrescentou.

Recentemente o chefe da diplomacia russa, Sergey Lavrov, classificou a eventual transferência de aviões F-16 para a Ucrânia como uma “ameaça nuclear”, ao sublinhar a sua capacidade de transportar armas desse tipo.

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