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Mais de 30 detidos e 50 contas congeladas em Portugal em operação internacional

11 ago, 2023 - 09:00 • Lusa

Operação internacional foi coordenada pela Interpol e teve participação da Polícia Judiciária.

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Mais de 30 pessoas foram detidas em Portugal, 1,4 milhões de euros apreendidos e 50 contas bancárias foram congeladas numa operação internacional coordenada pela Interpol em que participou a Polícia Judiciária (PJ), foi esta sexta-feira anunciado.

Em comunicado, a PJ explica que esta operação internacional de combate ao crime organizado na África Ocidental, denominada ‘JACKAL’, teve como alvo a organização criminosa Black Axe.

"São conhecidos por serem um grupo que utiliza a violência, de estilo mafioso, e a prática sistemática deste tipo de fraudes financeiras praticadas com meios informáticos e o branqueamento de capitais", indicou Carlos Cabreiro, diretor da Unidade Nacional de Combate ao Cibercrime e à Criminalidade tecnológica da Polícia Judiciária, em conferência de imprensa.

Com a abertura de 28 investigações, foram detidos em Portugal 31 pessoas - 14 estrangeiros e 17 cidadãos nacionais - e apreendidos cerca de 1,4 milhões de euros, tendo sido congeladas 50 contas bancárias e identificados 48 suspeitos.

A nível global, a ação das diversas forças policiais permitiu apreender cerca de 2,15 milhões de euros, deter 103 cidadãos, identificar de 1.110 suspeitos e bloquear 208 contas bancárias.

A PJ participou nesta operação, através da Unidade Nacional de Combate ao Cibercrime e à Criminalidade Tecnológica - UNC3T, entre 15 e 29 de maio deste ano.

Nesta operação internacional participaram 21 países: Além de Portugal, envolveu a Argentina, Austrália, Bélgica, Brasil, Canada, Costa do Marfim, França, Alemanha, Indonésia, Irlanda, Itália, Malásia, Países Baixos, Nigéria, África do Sul, Espanha, Suíça, Emirados Árabes Unidos, Reino Unido e Estados Unidos da América.

[notícia atualizada às 13h24]

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  • ze
    11 ago, 2023 aldeia 08:46
    Portugal tornou-se um dos melhores paises para este género de situações,se as nossas policias tivessem mais meios, e se a justiça funcionasse melhor e mais célere, muitos mais casos e pessoas eram apanhadas.

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