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Incêndios no Havai. "Estão bem oito pessoas da comunidade portuguesa que estavam desaparecidas"

13 ago, 2023 - 02:27 • Redação

A confirmação é feita à Renascença pela Associação Histórica de Portugueses no Havai. Os acessos à cidade histórica de Lahaina, praticamente toda consumida pelas chamas, ainda estão condicionados.

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Oito pessoas da comunidade portuguesa que estavam incontactáveis, na cidade de Lahaina, na ilha havaiana de Maui “estão bem e a salvo”, confirma à Renascença a lusodescendente Audrey Rocha, da Associação Histórica de Portugueses no Havai.

“Conseguiram sair, foram na direção de Kapalua. Estão bem, graças a Deus. Provavelmente iremos estar com eles nas próximas semanas”, adianta à Renascença.

Audrey Rocha dá conta ainda das dificuldades no acesso à cidade de Lahaina dizendo que a estrada de acesso ainda não foi reaberta.

É um problema terrível porque as pessoas que vivem em Lahaina precisam de regressar e ver o que restou das suas casas e dos seus negócios, mas não podem voltar. Apenas é permitida a entrada de um número limitado de pessoas e têm de levar máscaras de gás porque há produtos tóxicos no ar e não é seguro respirar”, revela.

Audrey Rocha diz desconhecer, por enquanto, se haverá danos materiais provocados pelos incêndios junto da comunidade de portugueses ou lusodescendentes.

Em Portugal, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, disse que não havia notícia de nacionais portugueses entre as vítimas mortais dos incêndios, no Havai.

Em declarações aos jornalistas na cidade de Faro, o Chefe de Estado afirmou que “nas listas disponíveis aparentemente não há nenhum nome português, mas há a sensação de que nos desaparecidos possam existir alguns descendentes dessas remotas gerações" de portugueses que emigraram para aquele arquipélago, admitiu.

O Ministério português dos Negócios Estrangeiros informou que não tinha recebido qualquer pedido de apoio de cidadãos com dupla nacionalidade ou lusodescentes naquele arquipélago norte-americano.

O Gabinete de João Gomes Cravinho garante que está a acompanhar a situação.

Existe registo de cerca de 30 cidadãos nacionais, inscritos no Consulado Geral de São Francisco, com residência no arquipélago.

A comunidade portuguesa, com dupla nacionalidade, estima-se em cerca de 200 pessoas.

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