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Estados Unidos da América

Trump apelida nova acusação de "interferência eleitoral" nas presidenciais de 2024

15 ago, 2023 - 09:20 • Lusa

Donald Trump foi indiciado na Geórgia, na segunda-feira, por conspirar para reverter ilegalmente a derrota nas eleições de 2020, tendo-se focado naquele estado norte-americano.

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O ex-Presidente dos Estados Unidos Donald Trump classificou o processo na Geórgia, em que foi indiciado de conspiração para reverter a derrota eleitoral de 2020, de "interferência eleitoral [nas presidenciais de 2024] em nome dos democratas".

Pouco depois de ter sido anunciado que o republicano tinha sido indiciado, Trump enviou um email no qual solicitava a angariação de fundos para a sua campanha às presidenciais de 2024.

Na mensagem, o ex-Presidente descreveu o processo como "o quarto ato de interferência eleitoral em nome dos democratas, numa tentativa de manter a Casa Branca sob o controlo de (...) Joe [Biden] e de prender o seu maior opositor às eleições de 2024".

Já a equipa jurídica de Trump disse que a acusação da Geórgia resultou de uma "apresentação unilateral do grande júri" que "contou com testemunhas que têm os seus próprios interesses pessoais e políticos".

O trio de advogados, Drew Findling, Jennifer Little e Marissa Goldberg, afirmaram que "aguardam com expectativa uma análise pormenorizada desta acusação, que é, sem dúvida, tão imperfeita e inconstitucional como tem sido todo este processo".

Donald Trump foi indiciado na Geórgia, na segunda-feira, por conspiração para reverter ilegalmente a derrota nas eleições de 2020 naquele estado norte-americano.

Este é o quarto processo criminal contra o antigo Presidente e o segundo em que é acusado de tentar subverter os resultados da votação.

A acusação de Trump pelo grande júri do condado de Fulton resulta de uma investigação de dois anos iniciada após um telefonema, de janeiro de 2021, em que o então Presidente sugeriu que o secretário de Estado republicano da Geórgia poderia ajudá-lo a "encontrar 11.780 votos" necessários para reverter a derrota para o democrata Joe Biden.

Outros 18 arguidos indiciados no mesmo processo incluem o ex-chefe de gabinete da Casa Branca Mark Meadows, o advogado pessoal de Trump, Rudy Giuliani, e um funcionário do Departamento de Justiça da administração Trump, Jeffrey Clark.

Trump foi anteriormente acusado, no início de agosto, por um grande júri federal, de conspirar para minar a votação de 2020 e impedir a transferência pacífica de poder através de uma série de mentiras e ações ilegais tomadas após as eleições gerais e que levaram ao violento motim dos seus apoiantes no Capitólio dos EUA, a 06 de janeiro de 2021.

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  • José J C Cruz Pinto
    16 ago, 2023 ÍLHAVO 15:02
    Praticamente todos os criminosos têm mais vergonha. Calam-se muito bem calados, tentando (se e quando apanhados) provar que são uns "santinhos", mas não têm o desplante de dizer publicamente, ou em tribunal, que a "investigação dos seus crimes é uma interferência na sua futura actividade". Este é original: já tem mais de 80 anos, é um criminoso incorrigível, e tem os neurónios e vocabulário de um puto de entre 12 e 14 anos (muito mal educado e inculto), querendo ser levado a sério e deixado em liberdade.

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