22 ago, 2023 - 23:40 • Tomás Anjinho Chagas com Redação
Alberto Nuñes Feijóo foi proposto pelo Rei de Espanha para seguir com a investidura da liderança do Governo do país.
Depois de uma ronda de conversações, o lider do PP e também com Pedro Sánchez, o Felipe VI decidiu seguir pela via da direita e manter a tradição, uma vez que o Partido Popular foi o partido mais votado nas últimas eleições.
Mas isso não significa que consiga formar governo, como avisa o jornalista Rúben Corral, à Renascença.
O subdiretor do programa da noite da Cadena Cope - uma das maiores rádios espanholas - assume que há uma enorme incerteza sobre o futuro político em Espanha.
"Como nenhum partido tem uma maioria suficiente para formar governo, que seriam os 175 deputados, o Rei , como é da tradição, escolheu o partido mais votado, o Partido Popular. Se isso quer dizer que Feijóo, vai ser presidente do governo? Não. Porque não tem os apoios suficientes e agora abre-se outro processo, em que vamos a outra sessão de investidura no parlamento", explica.
O jornalista espanhol indica que, para já, é a direita que tem primazia para formar Governo, em Espanha, mas acredita que, em caso de impasse, o Rei pode dar a vez à esquerda.
Rúben Corral refere que "se Pedro Sánchez aceita acordos com os independentistas catalães não vai haver novas eleições".
Para isso, seria preciso "aprovar a Lei da Amnistia ou um referendo independentista na Catalunha".
"Se, pelo contrario, Sánchez, não fizer esses acordos, o mais provável é que no Natal ou em janeiro, teremos de ir a votos outras vez", conclui.