31 ago, 2023 - 15:08 • Lusa
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, enviou esta quinta-feira uma mensagem de condolências ao homólogo da África do Sul pelas vítimas mortais de um incêndio em Joanesburgo, tendo o Governo português expressado igualmente pesar e solidariedade.
“Perante as dramáticas consequências do incêndio que ontem destruiu um edifício na área comercial do centro de Joanesburgo, o Presidente da República enviou uma mensagem de condolências ao Presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa”, pode ler-se numa nota na página da Presidência da República.
Marcelo Rebelo de Sousa expressou “condolências aos familiares das vítimas mortais e desejos de rápidas melhoras a todos os feridos”, assinalando “a sua solidariedade a todo o povo sul-africano”.
Através da rede social X (antigo Twitter), o Ministério dos Negócios Estrangeiros referiu também que “Portugal lamenta as mortes causadas pelo incêndio que ocorreu na cidade de Joanesburgo, na África do Sul”.
O Governo português expressou “solidariedade às autoridades locais e ao povo sul-africano” e enviou “votos de sentido pesar aos familiares e amigos”.
A polícia sul-africana anunciou uma investigação às causas do incêndio que matou pelo menos 73 pessoas esta madrugada, num edifício de cinco andares no centro de Joanesburgo, que estava ilegalmente ocupado, apesar de oficialmente abandonado.
O comissário da Polícia da província de Gauteng, envolvente a Joanesburgo, Elias Mawela, adiantou que o incêndio ocorreu num prédio “ocupado”, que se encontrava alegadamente “abandonado” e acrescentou que a polícia vai "trazer unidades especializadas para apurar a causa do incêndio".
A polícia atualizou esta manhã o número de vítimas mortais do incêndio que terá começado por volta das 01h30 (00h30 de Lisboa) para pelo menos 73, colocando o número de feridos em 55.
As causas do incêndio estão por determinar, segundo as autoridades sul-africanas, mas o responsável municipal pela segurança pública da autarquia de Joanesburgo, Mgcini Tshwaku, apontou como causas prováveis do incêndio o “uso de velas” e as “ligações ilegais” à rede elétrica, que são comuns na área.
Uma organização comunitária no centro de Joanesburgo, a Inner City Federation, acusou a autarquia de Joanesburgo de não cuidar dos edifícios que se encontram inativos e em estado de abandono no centro da cidade.