01 set, 2023 - 03:53 • Redação
O avião que transportou o Papa Francisco até à Mongólia aterrou no Aeroporto de Internacional de Chinggis Khaan, na capital Ulan Bator, pouco antes das 10h00 no horário local (cerca das 04h00 em Portugal Continental).
De acordo com a edição on-line do Vatican News, à chegada, o Papa foi recebido pela Guarda de Honra do Estado da Mongólia, fardada a rigor, e envergando os capacetes de ferro que lembram os antigos guerreiros mongóis.
Durante uma breve cerimónia de boas-vindas no aeroporto, uma jovem mongol vestida com trajes tradicionais ofereceu ao Papa uma chávena com "Aaruul”. Trata-se de um iogurte cozido feito a partir do leite de gado bovino, iaques e camelos, e que simboliza a cultura nómada do povo mongol.
A mesma edição do Vatican News revela que “o Papa Francisco aceitou graciosamente a taça e deu uma grande dentada”.
Durante a viagem, a bordo do avião, Francisco declarou aos jornalistas que esta deslocação à Mongólia representa conhecer “um povo de grande cultura” e disse que “a Mongólia entende-se com os sentidos”.
O Papa Francisco chegou à capital daquele país da Ásia Ocidental após um voo de cerca de nove horas e que passou pelo espaço aéreo chinês, tendo proporcionado ao líder da Igreja Católica uma rara oportunidade de enviar uma nota de saudações ao Presidente Xi Jinping.
O protocolo do Vaticano determina que o Papa envie tais saudações sempre que sobrevoa um país estrangeiro.
Francisco deverá descansar, durante o dia desta sexta-feira, para iniciar os compromissos oficiais no sábado, naquela que é sua primeira visita à Mongólia, um país predominantemente budista.