Siga-nos no Whatsapp
A+ / A-

Sismo em Marrocos

"Temos tudo pronto". Portugal lamenta que Marrocos não peça ajuda

12 set, 2023 - 10:58 • Hugo Monteiro

Associação Portuguesa de Busca e Salvamento diz estar à espera de um contacto da Embaixada de Marrocos e lembra o que aconteceu na Turquia para dizer que a "esperança é a última a morrer".

A+ / A-

A Associação Portuguesa de Busca e Salvamento (APBS) defendeu esta terça-feira que a “esperança é a última a morrer” em relação ao resgate com vida de vítimas do sismo de Marrocos da última sexta-feira, mas lamenta que o país não peça mais ajuda de outros países.

Apesar de reconhecer que as 48 a 72 horas após o sismo sejam cruciais para o salvamento de vítimas, Pedro Batista considera que as equipas no terreno não podem desistir e devem "pesquisar todos os locais, para ter a certeza de que não há mais sobreviventes entre os escombros".

No quarto dia após o terramoto em Marrocos, continuam as buscas e o presidente da APBS relembra à Renascença o que aconteceu na Turquia e Síria, em fevereiro deste ano. “No caso do sismo na Turquia, passados 10 dias ainda estávamos a retirar pessoas com vida. Nunca se sabe”, diz.

Os trabalhos de resgate prosseguem no terreno, com a ajuda dos operacionais enviados por Espanha, Reino Unido, Qatar e Emirados Árabes Unidos. À Renascença, Pedro Batista diz que seria aconselhável Marrocos aceitar a ajuda de outros países.

"Portugal continua preparado e a Associação Portuguesa de Busca e Salvamento também continua preparada. Temos tudo pronto, caso seja necessário arrancar. Estamos à espera de um contacto da Embaixada de Marrocos. No entanto, sinceramente, não acredito que peçam mais ajuda de outros países", antecipa.

O mais recente balanço de vítimas do sismo que atingiu Marrocos na noite de sexta-feira regista a morte de 2.862 pessoas, com mais de 2.562 feridas.

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

Destaques V+