Marrocos. Como é que podemos ajudar o país?

Todas as consequências do terramoto que assolou Marrocos na noite de sexta-feira ainda estão a ser determinadas, mas já se sabe que há, pelo menos, 2.681 mortos e.2501 feridos. Há, ainda, buscas para encontrar pessoas por entre os escombros.

Para lá do dano humano, há também problemas logísticos e estruturais. Há bens prioritários para a sobrevivência que começam a escassear em Marrocos.

No terreno estão já várias organizações para prestar apoio humanitário ao país, que aceitam doações de qualquer cidadão que queira contribuir.

A rede Cáritas encontra-se a monitorizar a situação e a fazer o levantamento das maiores necessidades, que de momento são para responder às famílias desalojadas com abrigo, kits primeiros socorros, vestuário bem como acesso a energia e facilitação de comunicação entre familiares.

A Cáritas de Rabat pretende atuar de forma em coordenação com a rede Cáritas, e apela à solidariedade dos parceiros Cáritas e das respetivas paróquias.

É possível doar para a Cáritas portuguesa, através de transferência bancária ou referência multibanco.

A UNICEF alerta que há várias famílias que estão sem qualquer abrigo e muitas crianças estão numa situação vulnerável.

É possível doar para o Fundo de Emergência da UNICEF, no site oficial.

O site internacional da Cruz Vermelha também tem uma plataforma preparada para receber contributos financeiros.

As doações serão convertidas para o franco-suíço, havendo uma página que explica qual a quantia equivalente em euros.

Os Médicos Sem Fronteiras também têm já um espaço dedicado ao apoio a Marrocos.

Pode ser feita uma doação singular ou assinar um contributo mensal.

A CARE preparou já um fundo para receber apoios no seu site oficial.

A organização promete dar uma resposta dedicada ao apoio de mulheres, jovens e grupos de maior fragilidade.

No entanto, neste momento a maioria das grandes organizações internacionais ainda não foram aprovadas pelo governo marroquino, pelo que há quem prefira ajudar organizações já no terreno.

[notícia atualizada às 9h23 do dia 13 de setembro de 2023]