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Biden afirma que vai assegurar-se de que "o mundo está ao lado de Kiev"

21 set, 2023 - 23:30 • Lusa

Antes do encontro entre Zelensky e Biden, a Casa Branca anunciou hoje que os Estados Unidos vão entregar "importantes" meios de defesa à Ucrânia, mas sem fornecerem de momento os mísseis ATACMS de longo alcance solicitados por Kiev.

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O Presidente norte-americano, Joe Biden, afirmou esta quinta-feira, antes de um encontro em Washington com o homólogo ucraniano, Volodymyr Zelendsky, que vai assegurar-se de que "o mundo está ao lado" de Kiev face à invasão russa.

O líder dos Estados Unidos recebeu com a sua mulher, Jill Biden, o casal Volodymyr e Olena Zelensky na Casa Branca, onde o líder ucraniano, falando na Sala Oval, defendeu que a continuação da ajuda financeira e militar "é muito importante" para Kiev e agradeceu aos representantes norte-americanos e ao povo dos Estados Unidos pelo seu "grande, imenso apoio".

O aguardado encontro entre Biden e Zelensky foi antecedido por visitas do Presidente da Ucrânia ao Pentágono e ao Capitólio, onde se reuniu à porta fechada com representantes da Câmara dos Representantes e do Senado, num momento em que Kiev precisa manter o apoio dos Estados Unidos, em particular da Congresso, para prosseguir o esforço de guerra contra as tropas de Moscovo

O Congresso tem em apreciação um pacote adicional de ajuda a Kiev no valor de 24 mil milhões de dólares (22,5 mil milhões de euros), quando têm sido conhecidas reservas de representantes republicanos em relação à continuação da ajuda à Ucrânia, perante as dificuldades que o Exército ucraniano tem experimentado na contraofensiva em curso contra as forças russas.

Antes do encontro entre Zelensky e Biden, a Casa Branca anunciou hoje que os Estados Unidos vão entregar "importantes" meios de defesa à Ucrânia, mas sem fornecerem de momento os mísseis ATACMS de longo alcance solicitados por Kiev.

O Presidente norte-americano "decidiu que não vai fornecer [mísseis] ATACMS, mas não excluiu essa possibilidade no futuro", declarou em conferência de imprensa o conselheiro para a Segurança nacional, Jake Sullivan.

Volodymyr Zelensky declarou esta semana que seria uma "deceção" caso não regressasse a Kiev sem estes poderosos mísseis táticos.

No entanto, Sullivan elogiou os resultados da contraofensiva ucraniana, criticada por diversos responsáveis militares norte-americanos que se têm pronunciado nos 'media' sob anonimato.

"Na realidade, a Ucrânia está em vias de recuperar terreno, efetua-o de forma metódica, passo a passo", afirmou.

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  • Cidadao
    22 set, 2023 Lisboa 12:58
    Repito o que já aconselhei: a Ucrânia que faça parcerias estratégicas com os grandes fabricantes de armas europeus para investimentos maciços na industria militar Ucraniana, que os torne mais ou menos independentes dos humores do inquilino da Casa Branca. Se mesmo com Biden, as hesitações são o que são - se as armas têm chegado em Setembro de 2022 às mãos ucranianas quando os russos só tinham começado a cavar as trincheiras, a Ucrânia já estava agora no Mar Negro e os russos a dar de frosques para a terra deles - então o que será com um Trump ou outro amigo de Putin na Casa Branca?

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