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Vinte anos do Grupo de Arraiolos. Chefes de Estado reúnem-se no Porto

05 out, 2023 - 10:30 • Filipa Ribeiro

O Palácio do Freixo foi o local escolhido para o Presidente da República receber esta quinta e sexta-feira 13 chefes de Estado europeus. Guerra da Ucrânia e alterações climáticas serão dois dos temas em agenda.

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Treze chefes de Estado da União Europeia reúnem-se esta quinta e sexta-feira para o 20.º encontro do Grupo de Arraiolos, um grupo que se encontra todos os anos desde que foi fundado por Jorge Sampaio, em 2003, precisamente na vila alentejana. Para assinalar o vigésimo aniversário, o local escolhido foi a cidade do Porto, no Palácio do Freixo.

É lá que o Presidente da República se vai encontrar na sexta-feira com os presidentes de Alemanha (Frank-Walter Steinmeier), da Bulgária (Rumen Radev), da Croácia (Zoran Milanovic), da Eslovénia (Natasa Pirc Musar), da Estónia (Alar Karis), da Finlândia (Sauli Niinistö), da Grécia (Katerina Sakellaropoulou), da Hungria (Katalin Novák), da Irlanda (Michael Higgins), de Itália (Sergio Mattarella), da Letónia (Edgars Rinkēvič), de Malta (George Vella) e da Polónia (Andrzej Duda).

A este grupo juntar-se-á ainda ao grupo, como convidado, o presidente da Roménia, Klaus Iohannis.

Antes, esta quinta-feira, os presidentes europeus encontram-se para um jantar informal nas Caves Sandeman, em Vila Nova de Gaia.

Numa nota publicada na página da presidência foram já avançados os pontos que vão ser discutidos neste encontro: a guerra na Ucrânia, as alterações climáticas, a crise migratória e a situação política, económica e social na Europa.

A discussão irá ocupar todo o dia de sexta-feira e prevê-se rica, tendo em conta a diversidade de países, principalmente no que respeita à Guerra da Ucrânia onde há pontos em que as opiniões podem divergir.

Recentemente, o presidente da Bulgária já trocou acusações com Kiev, acusa a Ucrânia de não querer acabar com a guerra e já foi acusado de ser pró-Putin. Já o presidente croata tem feito grandes críticas aos países do Ocidente por continuarem a fornecer armas às tropas ucranianas.

No limbo está o presidente da Estónia que apesar de publicamente ter dado apoio à Ucrânia já referiu que deve haver espaço para todas as opiniões e a Hungria pede a paz que diz ser possível se algum dos lados ceder.

Na cidade do Porto a segurança já foi reforçada. Esta quarta-feira a PSP anunciou que vai mobilizar centenas de agentes na cidade invicta de todas as divisões, contando ainda com um reforço do Comando Metropolitano de Lisboa.

O Núcleo de Operações da PSP do Porto falou mesmo numa operação complexa por envolver várias entidades nomeadamente o Protocolo de Estado e o Sistema de Segurança Interna.

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