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Faixa de Gaza

Conselho de Segurança das Nações Unidas reúne-se de urgência no domingo

07 out, 2023 - 17:18 • Lusa

O governo brasileiro condenou os "bombardeamentos e ataques terrestres" na faixa de Gaza e insistiu que "não há justificação para recorrer à violência, especialmente contra civis".

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O Brasil, que preside ao Conselho de Segurança da ONU, anunciou este sábado que vai convocar uma "reunião de emergência" daquele órgão das Nações Unidas face à grave escalada de violência entre Israel e os territórios palestinianos.

"Na sua qualidade de presidente do Conselho de Segurança das Nações Unidas, o Brasil vai convocar uma reunião de emergência do órgão", indicou o Ministério dos Negócios Estrangeiros brasileiro num comunicado oficial, citado pela agência EFE.

Israel declarou o estado de guerra após as milícias palestinianas de Gaza, lideradas pelo movimento islâmico Hamas, terem lançado uma operação surpresa sem precedentes, com o lançamento de mais de mil foguetes e infiltrações em território israelita.

A ofensiva fez até agora pelo menos 40 mortos e mais de 700 feridos em Israel, na sequência de uma série de ataques executados por terra, mar e ar a partir de Gaza, segundo indicou fonte médica israelita.

Entretanto, pelo menos 198 palestinianos morreram e mais de 1.600 ficaram feridos nos bombardeamentos israelitas no enclave palestiniano, segundo o Ministério da Saúde palestiniano.

O governo brasileiro condenou os "bombardeamentos e ataques terrestres" e insistiu que "não há justificação para recorrer à violência, especialmente contra civis".

Neste sentido, instou as partes a "exercerem a máxima contenção, a fim de evitar uma nova escalada" do conflito.

"O Brasil lamenta que em 2023, ano do 30º aniversário dos Acordos de Paz de Oslo, haja uma grave e crescente deterioração da situação de segurança entre Israel e Palestina", expressou o Ministério dos Negócios Estrangeiros brasileiro.

O governo do presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva também reiterou seu compromisso com a solução para o conflito, dentro de fronteiras mutuamente acordadas e internacionalmente reconhecidas.

Destacou ainda que "a mera gestão do conflito não constitui uma alternativa viável" para a resolução definitiva da "questão israelo-palestiniana, sendo urgente a retomada das negociações de paz".

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