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Sete suspeitos mortos

Encontrado morto mais um suspeito de assassinar candidato presidencial no Equador

08 out, 2023 - 08:47 • Lusa

Outros seis reclusos acusados de assassinar Fernando Villavicencio foram encontrados mortos na sexta-feira, numa prisão em Guayaquil.

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Um sétimo suspeito de assassinar o candidato presidencial equatoriano Fernando Villavicencio foi encontrado morto, no sábado, numa prisão no norte de Quito, anunciaram as autoridades, depois de outros seis detidos terem sido encontrados sem vida um dia antes.

Às 8h25 horas locais (14h25 em Lisboa), os agentes policiais confirmaram a morte do recluso equatoriano, estando a ser investigadas as causas, de acordo com o jornal local 'El Tiempo'.

A administração prisional do Equador (SNAI) confirmou que se trata de um dos suspeitos da morte de Villavicencio.

Outros seis reclusos acusados de assassinar Fernando Villavicencio foram encontrados mortos na sexta-feira, numa prisão em Guayaquil, no sudoeste do Equador, de acordo com a SNAI.

As seis pessoas que morreram na prisão de Guayaquil Guayas 1 "são de nacionalidade colombiana e foram acusadas do assassínio do ex-candidato presidencial Fernando Villavicencio", informaram as autoridades em comunicado.

As circunstâncias exatas das mortes estão a ser investigadas, mas as primeiras informações sugerem enforcamento.

O Ministério Público e a polícia do Equador detiveram os suspeitos no início de setembro, na sequência de operações ligadas à investigação da morte de Fernando Villavicencio.

Villavicencio, que surgia em quinto lugar nas sondagens para as presidenciais de 20 de agosto, foi assassinado à saída de um comício, a 09 de agosto, numa zona central e movimentada da capital do país, Quito.

Uma semana antes, o candidato tinha denunciado ameaças à sua vida e asseverado que existiam na instituição policial elementos associados à máfia.

A candidatura de Villavicencio foi assumida após a sua morte por Christian Zurita, também ele jornalista de investigação, que ficou em terceiro lugar na primeira ronda das presidenciais.

A segunda volta, em 15 de outubro, será um confronto entre a esquerda, representada por Luisa González, e a direita, liderada por Daniel Noboa.

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