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Fenómenos climáticos extremos custam 15,2 milhões de euros por hora

09 out, 2023 - 17:52 • Redação

A estimativa, que abrange as últimas duas décadas, é avançada por um estudo realizado por investigadores da Universidade de Victoria em Wellington, na Nova Zelândia.

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A crise climática custou 16 milhões de dólares (15,2 milhões de euros) por hora em estragos causados por tempestades, incêndios e ondas de calor.

A estimativa, que abrange as últimas duas décadas, é avançada por um estudo realizado por investigadores da Universidade de Victoria em Wellington, na Nova Zelândia.

Entre 2000 e 2019, os danos causados por fenómenos climáticos extremos custaram em média 132 mil milhões de euros, por ano.

O estudo é o primeiro a calcular um valor para o aumento dos custos diretamente atribuídos ao aquecimento global.

A mesma pesquisa indica que dois terços dos custos foram devidos às vidas perdidas, enquanto um terço foi devido à destruição de propriedades e outros bens-materiais.

O número estimado de pessoas afetadas por condições meteorológicas extremas, provocadas pela crise climática, foi de 1,2 mil milhões ao longo de duas décadas.

Ilan Noy, professor da Universidade de Victoria, em Wellington, considera que o valor de 132 mil milhões de euros é apenas um valor referência, sendo que existem muitos outros dados a que os investigadores não tiveram acesso.
”Por exemplo, os dados de mortes por ondas de calor só estavam disponíveis na Europa. Não temos ideia de quantas pessoas morreram devido às ondas de calor em toda a África Subsaariana”, diz o professor ao The Guardian.

O investigador considera que a metodologia usada pela pesquisa para calcular o valor monetário dos danos, pode vir a ser usada pela ONU para atribuir fundos aos países afetados pelos desastres naturais.

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