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Guerra no Médio Oriente

Morreu segunda jovem luso-israelita desaparecida em Israel

11 out, 2023 - 12:40 • Redação

Informação foi avançada pela mãe da vítima ao correspondente da SIC Notícias em Telavive.

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Uma segunda luso-israelita foi encontrada morta em Israel, na sequência da ofensiva lançada pelo Hamas contra território israelita no sábado.

De acordo com a SIC Notícias esta quarta-feira, a jovem de 22 anos, identificada como Dorin Atias, terá sido encontrada morta hoje.

A informação foi avançada ao correspondente do canal português no Médio Oriente pela mãe da vítima. Contactado pela Renascença, o Ministério dos Negócios Estrangeiros disse que está a tentar confirmar o óbito.

A notícia da morte de Dorin Atias surge depois de ter sido confirmado que outra jovem israelita de ascendência portuguesa, Rotem Neumann, foi morta por militantes do Hamas que atacaram um festival de música no sul de Israel na madrugada de sábado.

Esta manhã, após um grupo de portugueses ter chegado a Lisboa num avião da Força Aérea, o ministro dos Negócios Estrangeiros tinha indicado que havia ainda quatro luso-israelitas desaparecidos. Não é certo se Dorin Atias era uma dessas pessoas.

Em comunicado enviado à Renascença, a Comunidade Israel do Porto (CIP) refere que, entre os desaparecidos, está Gilad Ben Yehuda, de 28 anos, português de uma família sefardita de origem turca registada "nas sinagogas portuguesas de Edirne e Adrianópolis ("Kahal Kadosh" Portugal e "Kahal Kadosh" Évora), bem como nas instituições judaicas de Esmirna, o "Kahal Kadosh Portugal" e a instituição "Dotar as Órfãs".

O grupo islâmico palestiniano Hamas lançou no sábado um ataque surpresa contra Israel, numa operação batizada “Tempestade al-Aqsa”, com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados por terra em território israelita.

Em resposta ao ataque surpresa, Israel retomou os bombardeamentos da Faixa de Gaza, numa operação que batizou como “Espadas de Ferro”.

Durante a incursão em território israelita, o Hamas fez mais de uma centena de reféns, civis e militares, que levou para o enclave palestiniano, sob controlo do Hamas e sob bloqueio económico de Israel desde 2007.

A resposta militar de Israel, que declarou guerra ao Hamas após o ataque, já causou a morte de mais de 900 pessoas em Gaza, de acordo com os balanços mais recentes.

Do lado israelita, uma alta patente militar avançou que o número de mortos já ultrapasso os mil, entre soldados e civis.

[atualizado às 12h48]

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  • Alfredo Soeiro
    11 out, 2023 Porto 18:06
    Boa Tarde Porque dizem morreu? "Foi assassinada" ou "Foi morta" seria melhor. De que têm medo? Porquê este encobrir do que se passou? Não entendo como a RR dá notícias neste tom! Para todos os efeitos é Portuguesa.

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