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Guerra na Ucrânia

Zelensky admite na NATO que “vai ser um desafio” Ucrânia sobreviver ao inverno

11 out, 2023 - 11:31 • Lusa

É expectável que a Rússia reutilize a estratégia de bombardeamento de infraestruturas críticas durante o inverno.

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O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, admitiu esta quarta-feira, no quartel-general da NATO, em Bruxelas, que “vai ser um desafio” sobreviver ao próximo inverno e pediu mais apoio para “necessidades concretas”.

“Vai ser um desafio perceber como é que vamos sobreviver este inverno”, reconheceu o Presidente ucraniano, assim que chegou ao quartel-general da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), acompanhado pelo secretário-geral da organização, Jens Stoltenberg.

É expectável que a Rússia reutilize a estratégia de bombardeamento de infraestruturas críticas durante o inverno.

Por isso, Volodymyr Zelensky considerou que é necessário “discutir as prioridades” com os países da Aliança Atlântica para salvaguardar a população ucraniana: “Existem necessidades concretas e precisamos de responder a essas necessidades concretas em pontos concretos do nosso território.”

O chefe de Estado ucraniano também apelou à utilização de ativos russos congelados: “Vocês têm esses ativos e nós podemos utilizá-los, podemos utilizar esse dinheiro para reconstruir a Ucrânia. Eles [as tropas russas] destroem, nós utilizamos esses ativos.”

Este apelo foi “coartado” pelo secretário-geral da NATO, que com um toque no ombro disse a Zelensky que estava na altura de iniciarem o conjunto de reuniões.

Volodymyr Zelensky não confirmou reuniões com a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, ou com o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, justificando que “hoje vai ser tudo muito rápido”.

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  • Cidadao
    11 out, 2023 Lisboa 12:04
    Se calhar, mais que misseis ou sistemas antiaéreos em quantidade que se revela sempre insuficiente, o melhor para evitar bombardeamentos, seria a cada ataque russo que envolvesse destruições, fossem retiradas as verbas necessárias à reconstrução, dos ativos russos congelados, para além dos investimentos na Industria militar ucraniana que seriam igualmente "financiados" por esses ativos russos congelados. Era capaz de ser mais eficaz. E a Rússia que proteste e venha com as ameaças nucleares que de tanto repetidas, já não convencem, nem assustam ninguém. E quando a Ucrânia tiver o entendimento final com a NATO e ficar abrigada pelo guarda-chuva nuclear dos EUA, então aí é que a Rússia mete a viola no saco em relação às ameaças nucleares. Isto se a Ucrânia não desenvolver a sua própria arma nuclear: vendo bem, têm urânio, têm Know-how - tiveram durante anos o 3º arsenal nuclear do Mundo no seu território, com cientistas e engenheiros ucranianos a trabalhar na manutenção desse arsenal - têm conhecimentos e centrais nucleares ativas, logo não são estreantes nisto do nuclear... porque não a Ucrânia ter o seu arsenal nuclear próprio, que aí, mudava radicalmente o "jogo"?

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