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Guerra Israel-Hamas

Biden visita Israel e Jordânia para discutir situação em Gaza

17 out, 2023 - 13:46 • João Pedro Quesado

O Presidente dos Estados Unidos da América quer mostrar apoio a Israel e negociar com Jordânia, Egito e Autoridade Palestiniana a chegada de ajuda humanitária e acolhimento dos refugiados.

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Joe Biden vai visitar Israel e a Jordânia esta quarta-feira. O Presidente dos Estados Unidos da América pretende continuar a mostrar apoio a Israel, e vai reunir-se com os líderes da Jordânia, do Egito e da Autoridade Palestiniana.

De acordo com a informação avançada pela Reuters, Biden parte na tarde desta terça-feira em viagem diplomática. O Presidente dos EUA deve passar parte de quarta-feira em Telavive, reunido com o primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu. Antony Blinken, o secretário de Estado norte-americano, já esteve duas vezes em Israel desde o ataque do Hamas, a 7 de outubro.

Biden deve seguir viagem para Amã, a capital da Jordânia, para negociações acerca da entrega de ajuda humanitária à Faixa de Gaza. Nesse encontro, o líder norte-americano vai encontrar-se ainda com o Rei Abdullah, da Jordânia, com Abdel Fattah al-Sisi, presidente do Egito.

Mahmoud Abbas, Presidente da Autoridade Palestiniana, também vai fazer parte da ronda de negociações. A Autoridade Palestiniana tem controlo limitado sobre a Cisjordânia, mas perdeu a Faixa de Gaza para o Hamas em 2007.

O porta-voz da Casa Branca para a segurança nacional, John Kirby, disse que Biden "vai tornar claro que quer continuar a trabalhar com todos os nossos parceiros na região, incluindo Israel, para fazer entrar ajuda humanitária e conseguir uma passagem segura para a saída de civis de Gaza".

O rei da Jordânia afirmou, esta terça-feira, que o país não vai acolher refugiados da Palestina. O governo da Arábia Saudita rejeitou a deslocação forçada de palestinianos e exigiu um cessar-fogo imediato na Faixa de Gaza, assim como o retomar do processo de paz.

De acordo com as autoridades de saúde de Gaza, cerca de 1.200 pessoas, incluindo 500 menores, estarão presos debaixo das ruínas de edifícios atacados em casa. Mohammed Abu Selmia, diretor geral do Hospital de Shifa, disse à Associated Press que os médicos ouvem as vítimas gritar "muitas vezes", mas que "não conseguem fazer nada".

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