Siga-nos no Whatsapp
A+ / A-

Borrell pede apuramento da responsabilidade por bombardeamento a hospital de Gaza

17 out, 2023 - 23:14 • Lusa

O presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, frisou que "um ataque contra civis não está em conformidade com o direito internacional".

A+ / A-

O alto representante da União Europeia (UE) para a Política Externa, Josep Borrell, exigiu esta terça-feira que se esclareça claramente a responsabilidade pela explosão num hospital de Gaza que, de acordo com o movimento islamita Hamas, provocou 500 mortos.

O chefe da diplomacia europeia defendeu que "a responsabilidade por este crime deve ser claramente estabelecida e os autores devem ser responsabilizados".

E lamentou que, "mais uma vez, os civis inocentes paguem o preço mais alto".

O presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, frisou que "um ataque contra civis não está em conformidade com o direito internacional".

Já a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, evitou avaliar o ataque, alegando que precisava de confirmar o ocorrido.

O Ministério da Saúde da Faixa de Gaza, dirigido pelo movimento Hamas, disse hoje que pelo menos 500 pessoas foram mortas num ataque aéreo israelita a um hospital onde se encontravam civis feridos e em busca de abrigo.

O Exército israelita atribuiu, por sua vez, à organização palestiniana Jihad Islâmica o ataque que atingiu um hospital em Gaza e que, de acordo com o movimento islamita Hamas, provocou 500 mortos.

"De acordo com informações de inteligência, baseadas em diversas fontes que obtivemos, a Jihad Islâmica é responsável pelo ataque fracassado de foguetes que atingiu o hospital", realçou o Exército israelita, em comunicado.

A Jihad Islâmica é outra organização islamita armada presente na Faixa de Gaza, que também é alvo de bombardeamentos israelitas no território palestiniano na guerra entre Israel e o Hamas.

A Autoridade Palestiniana e a Liga Árabe e países como Egito, Turquia, Jordânia ou Omã condenaram o ataque, atribuindo, de forma geral, a responsabilidade a Israel e instando o Estado judeu a terminar com os ataques a Gaza.

Na Faixa de Gaza, e o conflito entre o Estado judaico e as milícias do enclave iniciado em 07 de outubro já provocou pelo menos 3.000 mortos entre a população palestiniana, segundo dados do ministério da Saúde, que se refere a mais de 12.500 feridos.

Na Cisjordânia ocupada, as forças israelitas já mataram pelo menos 50 palestinianos, para além de centenas de feridos e pelo menos 200 detenções.

O ataque surpresa do Hamas em 07 de outubro terá provocado em Israel mais de 1.400 mortos, na maioria civis

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

Destaques V+