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Biden anuncia apoios para combater Hamas e Putin: "Querem aniquilar democracias vizinhas"

20 out, 2023 - 01:30 • João Malheiro

Biden reiterou que o bombardeamento de um hospital em Gaza não foi cometido por Israel e garantiu que os Estados Unidos estão a fazer tudo o que é possível para resgatar reféns norte-americanos do Hamas.

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O Presidente dos Estados Unidos (EUA) anunciou esta sexta-feira que enviará ao Congresso norte-americano pacotes de apoio à Ucrânia e a Israel para ajudar a combater a Rússia e o Hamas, respetivamente.

Num discurso feito a partir da Sala Oval, na Casa Branca, Joe Biden acusou Putin e o Hamas de "quererem aniquilar democracias vizinhas".

"Estamos num ponto de inflexão na História. As nossas decisões vão afetar as próximas décadas e gerações futuras", apelou o chefe de Estado.

Biden reiterou que o bombardeamento de um hospital em Gaza não foi cometido por Israel e garantiu que os Estados Unidos estão a fazer tudo o que é possível para resgatar reféns norte-americanos do Hamas.

"Também falei com as autoridades palestinianas e os EUA continuam determinados em proteger o direito à dignidade e da autodeterminação dos palestinianos inocentes", apontou.

No que toca ao conflito europeu, o Presidente dos EUA reiterou que "se não pararmos Putin, ele vão se vai limitar à Ucrânia", indicando ameaças que já foram feitos a outros países da região leste.

Biden realçou a paz na Europa que perdura por 75 anos, contudo sublinhou igualmente que se a Rússia atacar um aliado que pertença à NATO, as tropas norte-americanas "vão defender o território, cumprindo quaisquer artigos da Aliança".

E alertou também que se os EUA não impedirem Putin de "apagar a democracia na Ucrânia", então isso abrirá a porta a "outros agressores que podem fazer o mesmo pelo mundo, especialmente no Médio Oriente".

Nesse aspeto, o chefe de Estado norte-americano voltou a assegurar que "não iremos desistir da paz e de uma solução de dois Estados", que permita a Israel e Palestina viverem "em liberdade e em paz".

Joe Biden condenou, ainda, o antissemitismo e a islamofobia que podem estar a ressurgir, até no próprio território norte-americano.

Ataque do Hamas relembraram feridas profundas do passado. Sabemos que estão indignados com o reaparecimento da islamofobia que vimos depois do 11 de setembro. Não podemos permitir isto nos Estados Unidos. São todos América", afirmou.

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