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​Irão vai realizar manobras militares em grande escala nos próximos dias

27 out, 2023 - 10:05 • Lusa

Exercícios militares, de dois dias, vão realizar-se na província central de Isfahan, informou a agência noticiosa Tasnim, ligada à Guarda Revolucionária iraniana. O exército informou que 200 helicópteros participarão numa das manobras, mas sem dar mais pormenores.

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O Irão vai realizar manobras militares em grande escala nos próximos dias, no meio de tensões na região devido à guerra entre Israel e o grupo islamita palestiniano Hamas, anunciou esta sexta-feira uma agência iraniana.

Os exercícios militares, de dois dias, vão realizar-se na província central de Isfahan, informou a agência noticiosa Tasnim, ligada à Guarda Revolucionária iraniana.

Serão utilizados veículos blindados, artilharia, mísseis, helicópteros e `drones` (aeronaves sem tripulação), disse a mesma fonte, segundo a agência espanhola EFE.

O exército informou que 200 helicópteros participarão numa das manobras, mas sem dar mais pormenores.

As manobras terão lugar no meio de tensões acrescidas na região devido à guerra entre Israel e o Hamas, que começou quando o grupo islamita atacou o Estado judaico em 7 de outubro.

Israel disse que a operação causou 1.400 mortos e que o Hamas raptou mais de duas centenas de israelitas e estrangeiros, que mantém como reféns na Faixa de Gaza.

Israel declarou guerra ao Hamas e cortou o fornecimento de energia, água e combustível aos mais de dois milhões de residentes no território palestiniano.

O exército israelita tem bombardeado constantemente o pequeno território de 365 quilómetros quadrados, com um balanço de mais de sete mil mortos, segundo o Hamas.

A União Europeia (UE) apelou na quinta-feira para pausas humanitárias que permitam fazer chegar ajuda à população palestiniana.

Israel acusou o Irão de ter apoiado a operação do Hamas com treino militar, armamento e informações de inteligência.

Teerão, que nega as acusações, apoia o Hamas e tem alertado para o risco de uma escalada se Israel não parar com os ataques contra Gaza.

O conflito alastrou-se já ao norte de Israel, com trocas de tiros entre as forças israelitas e a milícia libanesa Hezbollah, ligada ao Irão.

Os Estados Unidos posicionaram meios navais na região como meio de dissuasão.

Israel, Estados Unidos e UE consideram o Hamas, que controla a Faixa de Gaza desde 2007, como uma organização terrorista.

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