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Renascença no Médio Oriente

Israel destrói 450 alvos do Hamas, não confirma ataques ao redor do maior hospital de Gaza

29 out, 2023 - 09:37 • Catarina Santos , enviada especial ao Médio Oriente

Forças israelitas continuam a alegar que centro de operações do Hamas se situa sob o Hospital Al-Shifa. Milhares de palestinianos invadem armazéns da ONU em busca de mantimentos de sobrevivência.

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Israel destrói 450 alvos do Hamas, não confirma ataques ao redor do maior hospital de Gaza

O Exército Israelita continuou este domingo a expandir as suas operações terrestres na Faixa de Gaza.

De acordo com as forças de defesa de Israel (IDF), a Força Aérea atacou mais de 450 alvos militares do Hamas, incluindo postos de observação, posições de defesa antitanque e instalações militares.

Sobre o Hospital al-Shifa, ao redor do qual terá havido vários ataques esta madrugada, numa informação avançada pela Associated Press, não há ainda confirmação por parte das forças de defesa israelitas.

Nos últimos dias, essas forças têm alegado insistentemente que detêm provas de que debaixo desse hospital, o maior na cidade de Gaza, está instalado o centro de operações do Hamas.

Ontem foram divulgados dois excertos de interrogatórios a membros do Hamas que estão detidos e que alegadamente referiam essa localização.

Durante os combates da última noite, um oficial das IDF foi ferido com gravidade na sequência de um morteiro disparado no norte da Faixa de Gaza e um outro soldado ficou ferido em combate com as forças do Hamas.

As Nações Unidas (ONU) reportam um ambiente caótico em Gaza, com milhares de pessoas a acorrerem aos centros de apoio e distribuição de bens essenciais em busca de mantimentos para sobreviverem.

O porta-voz das forças israelitas voltou a reiterar o apelo para que os residentes de Gaza se movam para o sul do território, apesar de também essa área continuar sob ataque, afirmando que as zonas norte e centro são agora um campo de batalha e que nenhum abrigo naquela zona é seguro.

Após o ataque de 7 de outubro do Hamas ao sul de Israel, que fez mais de 1.400 mortos, cerca de 5 mil feridos e 229 reféns, os intensos bombardeamentos da retaliação israelita sobre Gaza fizeram, desde então, pelo menos 7.703 mortos, incluindo 3.500 crianças, e cerca de 19 mil feridos no enclave palestiniano.

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