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Reino Unido e França defendem apoio humanitário urgente a Gaza

29 out, 2023 - 17:17 • Lusa

Os dois países, liderados por Rishi Sunak e Emmanuel Macron, respetivamente, concordaram em "trabalhar em conjunto para levar alimentos, combustível, água e medicamentos aos que mais precisam e para retirar os estrangeiros"de Gaza, disse um porta-voz do governo britânico, citado pela agência francesa de notícias, a France-Presse (AFP).

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O primeiro-ministro britânico e o Presidente francês sublinharam hoje a necessidade de ser garantido "apoio humanitário urgente a Gaza", na sequência do prolongamento das operações militares de Israel em resposta ao ataque do Hamas.

Os dois países, liderados por Rishi Sunak e Emmanuel Macron, respetivamente, concordaram em "trabalhar em conjunto para levar alimentos, combustível, água e medicamentos aos que mais precisam e para retirar os estrangeiros"de Gaza, disse um porta-voz do governo britânico, citado pela agência francesa de notícias, a France-Presse (AFP).

A ajuda humanitária está a chegar à Faixa de Gaza mesmo com a intensificação das operações do exército israelita, com as Nações Unidas a alertarem para o "colapso da lei e da ordem", na sequência da pilhagem dos seus centros de ajuda.

Rishi Sunak e Emmanuel Macron falaram também da sua preocupação com o "risco de escalada na região, particularmente na Cisjordânia", e concordaram com a necessidade de "não perder de vista o futuro a longo prazo da região, em particular a necessidade de uma solução de dois Estados", de acordo com o gabinete do primeiro-ministro britânico.

Os dois presidentes sublinharam ainda que a "barbárie do Hamas" não deve "minar as legítimas aspirações do povo palestiniano", segundo Downing Street.

De acordo com o Palácio do Eliseu, "os dois líderes concordaram que partilham esta abordagem comum baseada em três pilares inseparáveis: a luta contra o terrorismo, que requer cooperação internacional; a proteção das populações civis através do respeito pelo direito humanitário internacional e do acesso urgente à ajuda humanitária; e, do ponto de vista político, o relançamento das negociações para uma solução de dois Estados".

Reiteraram igualmente "o seu apoio comum ao direito de Israel a defender-se dentro dos limites do respeito pelas regras da guerra e do direito humanitário internacional", segundo o Palácio do Eliseu.

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