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Gaza. ONU fala em possível crime de guerra em campo de refugiados

01 nov, 2023 - 19:09 • Redação com Lusa

Secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, fez também saber que está chocado com o bombardeamento israelita no campo de refugiados de Jabaliya.

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O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos afirmou esta quarta-feira, via X, que os bombardeamentos de Israel contra o campo de refugiados palestinianos de Jabaliya, na Faixa de Gaza, "podem constituir crimes de guerra".

Já esta quarta-feira o secretário-geral das Nações Unidas (ONU), António Guterres, fez também saber, através de um porta-voz, que está chocado com o bombardeamento israelita no campo de refugiados de Jabaliya.

"O secretário-geral está chocado com a escalada da violência em Gaza, causando a morte de palestinianos, incluindo mulheres e crianças, em ataques aéreos israelitas em áreas residenciais do densamente povoado campo de refugiados de Jabaliya", disse o porta-voz de Guterres, Stéphane Dujarric, no seu 'briefing' diário à imprensa.
Dezenas de palestinianos foram mortos no bombardeamento de terça-feira ao maior campo de refugiados da Faixa de Gaza, um ataque que o exército israelita confirmou, indicando que visava um dos responsáveis pelo ataque do Hamas de 7 de outubro.
Já esta quarta-feira, a defesa civil de Gaza anunciou que o exército israelita tinha voltado a atacar o campo de refugiados e que este novo bombardeamento tinha "matado famílias inteiras".
Mais de 8.500 pessoas foram mortas e milhares de outras ficaram feridas nos bombardeamentos com que Israel retaliou o ataque desencadeado pelo Hamas, considerado como uma organização terrorista por Israel, Estados Unidos e União Europeia e que controla Gaza desde 2007, quando expulsou do território o partido Fatah, que governa a Cisjordânia.

"Dado o elevado número de vítimas civis e a escala de destruição na sequência dos ataques aéreos israelitas ao campo de refugiados de Jabalia, temos sérias preocupações de que estes sejam ataques desproporcionais que possam constituir crimes de guerra", é dito pelo Alto Comissariado, via X/Twitter.

[Notícia atualizada às 19h49 de 1 de novembro de 2023]

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  • Não esqueçam
    01 nov, 2023 Telavive 22:41
    Não se esqueçam das 1400 mortes de civis israelitas desarmados. De mulheres violadas e assassinadas, de crianças decapitadas e desmembradas, de jovens cortados às postas, de 240 reféns que sabe-se lá o que aqueles fanáticos lhes estão a fazer. Pensem nisso antes de chorarem por tipos para quem a Palestina é toda deles e só deles, e acham que os judeus deviam ir todos para as câmaras de gás.

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