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Guerra Israel-Hamas

Nabil Abuznaid. “Ainda nenhum português saiu” pela fronteira de Rafah

01 nov, 2023 - 21:12 • Alexandre Abrantes Neves com Redação

O último balanço indica que, pelo menos, 76 palestinianos feridos e 320 pessoas - estrangeiras ou com dupla nacionalidade - já conseguiram sair da Faixa de Gaza.

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Cidadãos estrangeiros deixam Faixa de Gaza pela fronteira de Rafah. Foto: Stringer/EPA
Cidadãos estrangeiros deixam Faixa de Gaza pela fronteira de Rafah. Foto: Stringer/EPA
Faixa de Gaza, ajuda humanitária, fronteira de Rafah. Foto: Haitham Imad/EPA
Faixa de Gaza, ajuda humanitária, fronteira de Rafah. Foto: Haitham Imad/EPA

O chefe da missão diplomática para a Palestina em Portugal, Nabil Abuznaid, diz que ainda nenhuma pessoa com nacionalidade portuguesa cruzou a fronteira de Rafah, entre Gaza e o Egipto.

“Já olhei para a lista das nacionalidades, mas ainda nenhum português saiu. Sei que são poucos, talvez apenas uma família”, referiu.

Em declarações à Renascença, Nabil Abuznaid refere que a abertura da fronteira é um bom começo para se conseguir salvar pessoas.

“Estou feliz por ver algumas pessoas, que precisam de tratamento médico, a conseguirem cruzar a fronteira com o Egipto, bem como pessoas de várias nacionalidades. É uma medida que já vem atrasada, mas é uma boa medida. Estou certo de que mais pessoas vão conseguir sair hoje, pelo menos 400”, acrescenta.

O último balanço indica que, pelo menos, 76 palestinianos feridos e 320 pessoas - estrangeiras ou com dupla nacionalidade - já conseguiram sair da Faixa de Gaza por esta passagem.

O embaixador da Palestina em Portugal lamenta ainda o bombardeamento ao campo de refugiados de Jabalia.

Abuznaid considera que ninguém vai sair vencedor da guerra enquanto continuarem a morrer civis.

“Não me parece que vá haver um cessar-fogo em breve porque as forças israelitas precisam de uma vitória. Mas como vejo este número grande de pessoas inocentes a morrerem passo a achar que não vai haver vencedores nesta guerra. É triste que Israel vai conseguir uma guerra após esta guerra”, refere.

Em relação ao bombardeamento ao campo de refugiados de Jabalia, o secretário-geral da ONU, António Guterres, mostrou-se chocado com este ataque israelita, que provocou dezenas de mortos.

O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos afirmou esta quarta-feira, via X, que os bombardeamentos de Israel contra o campo de refugiados palestinianos de Jabaliya, na Faixa de Gaza, "podem constituir crimes de guerra".

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  • Cidadao
    01 nov, 2023 Lisboa 21:33
    Então já não se fala na Guerra da Ucrânia, que é uma guerra Europeia e que nos devia preocupar a todos nós, Europeus?

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