05 nov, 2023 - 14:55 • Lusa
O Presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, assumiu este domingo a missão de "salvar os palestinianos da opressão de Israel" e voltou a denunciar o que considerou serem crimes de guerra contra civis na Faixa de Gaza.
"É nosso dever salvar os nossos irmãos palestinianos da opressão de Israel, parar os massacres que estão a ser cometidos em Gaza à vista de todo o mundo", disse o Presidente turco durante a inauguração de uma residência para idosos na província de Rize.
"É uma responsabilidade nossa necessária perante a História proclamar por toda a parte os crimes que vimos daqueles que comentem estes massacres imorais e desprezíveis", sublinhou, citado pela Efe.
Guerra no Médio Oriente
Telavive critica "a tentativa do Presidente turco(...)
Erdogan classificou por várias vezes como crimes de guerra a ofensiva israelita sobre a Faixa de Gaza, em resposta ao ataque do Hamas em território israelita, ocorrido em 07 de outubro que fez mais de 1.400 mortos, na maioria civis, e mais de 200 reféns, que permanecem em cativeiro.
Este ataque deu início a uma forte retaliação de Israel àquele enclave palestiniano pobre, desde 2007 controlado pelo Hamas, com cortes do abastecimento de comida, água, eletricidade e combustível e bombardeamentos diários, seguidos de uma ofensiva terrestre que completou na quinta-feira o cerco à cidade de Gaza.
Segundo o Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas, desde 07 de outubro o número de pessoas mortas na Faixa de Gaza ascende a 9.770, das quais 4.800 são crianças e 2.550 mulheres.