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Chanceler alemão opõe-se a cessar-fogo imediato na Faixa de Gaza

12 nov, 2023 - 21:26 • Lusa

Olaf Scholz também se demarcou do Presidente francês, Emmanuel Macron, que na sexta-feira instou Israel a pôr fim aos seus bombardeamentos para poupar os civis em Gaza e afirmou que pretende trabalhar para um cessar-fogo para "proteger todos os civis que não têm nada a ver com terroristas".

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O chanceler alemão afirmou este domingo que se opõe a um cessar-fogo imediato na Faixa de Gaza, enquanto os apelos neste sentido estão a aumentar em todo o mundo, após os bombardeamentos do exército israelita.

"Admito francamente que não creio que os apelos a um cessar-fogo imediato ou a uma longa pausa - o que equivaleria quase à mesma coisa - sejam justos, porque isso significaria, em última análise, que Israel deixaria ao Hamas a possibilidade de recuperar e obter novos mísseis", disse Olaf Scholz durante um debate organizado por um diário regional alemão, o Heilbronner Stimme.

Por outro lado, o governante apelou a "pausas humanitárias".

Cinco semanas após o início da guerra, desencadeada pelo ataque sem precedentes do Hamas em solo israelita, em 07 de outubro, os apelos a um cessar-fogo na Faixa de Gaza, bombardeada por Israel, continuam a crescer.

Ao opor-se, o chanceler alemão vai contra muitos países árabes e contra o Presidente turco, que deverá receber na próxima semana em Berlim.

Recep Tayyip Erdogan considerou hoje "vital" obter um cessar-fogo e instou o Ocidente a pressionar Israel a este respeito.

Olaf Scholz também se demarcou do Presidente francês, Emmanuel Macron, que na sexta-feira instou Israel a pôr fim aos seus bombardeamentos para poupar os civis em Gaza e afirmou que pretende trabalhar para um cessar-fogo para "proteger todos os civis que não têm nada a ver com terroristas".

O Ministério da Saúde do Hamas anunciou que pelo menos 11.078 pessoas, principalmente civis, incluindo 4.506 crianças, foram mortas em bombardeamentos israelitas na Faixa de Gaza desde o início da guerra desencadeada pelo ataque deste movimento contra Israel em 07 de outubro, que provocou 1.200 mortos, a maioria civis.

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