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Alemães, franceses e argentinos entre reféns a libertar pelo Hamas

27 nov, 2023 - 21:38 • Lusa

Nos primeiros três dias desde o início do entendimento, já foram libertados 58 reféns mantidos em cativeiro na Faixa de Gaza e 117 palestinianos que estavam em prisões israelitas.

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A lista de reféns israelitas a libertar esta segunda-feira pelo Hamas, em troca de 33 palestinianos, inclui cidadãos com duplas nacionalidades francesa, alemã e argentina, adiantou o Qatar, país mediador da trégua entre Israel e o movimento islamita palestiniano.

"Os [detidos] libertados das prisões israelitas incluem 30 menores e três mulheres, enquanto os israelitas libertados de Gaza incluem três cidadãos franceses, dois cidadãos alemães e seis cidadãos argentinos", declarou o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros do Qatar, Majed Al-Ansari, no X, antigo Twitter.

Os onze reféns israelitas sequestrados em 07 de outubro durante o ataque do Hamas a comunidades junto da Faixa de Gaza estavam à noite a caminho de Israel, informou o Exército de Telavive em comunicado, citando informações do Comité Internacional da Cruz Vermelha (CICV).

Este é o quarto grupo de reféns libertado desde sexta-feira, no âmbito de um acordo entre Israel e Hamas, que inclui uma trégua de quatro dias e a entrada de ajuda humanitária na Faixa de Gaza, e que terminaria na manhã de terça-feira, mas que será prorrogado por dois dias, segundo o grupo islamita e o Qatar.

Nos primeiros três dias desde o início do entendimento, já foram libertados 58 reféns mantidos em cativeiro na Faixa de Gaza e 117 palestinianos que estavam em prisões israelitas.

Israel declarou guerra ao Hamas em 07 de outubro, na sequência de um ataque do grupo islâmico, que incluiu o lançamento de mais de 4.000 foguetes e a infiltração de perto de 3.000 militantes, que mataram cerca de 1.200 pessoas e raptaram mais de 240 em comunidades israelitas próximas da Faixa de Gaza.

Desde então, as forças aéreas, navais e terrestres de Israel contra-atacaram no enclave palestino, onde mais de 15 mil pessoas já morreram, segundo as autoridades da Faixa de Gaza, controlada desde 2007 pelo Hamas, a maioria delas crianças e mulheres, e estima-se que mais de sete mil pessoas estejam desaparecidas sob os escombros.

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