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Líderes europeus iniciam cimeira para discutir apoio financeiro à Ucrânia

14 dez, 2023 - 05:16 • Lusa

Encarada como decisiva, esta reunião dos chefes de Estado e de Governo dos 27 da UE vai decorrer pelo menos até sexta-feira, podendo estender-se, devido às posições assumidas pela Hungria.

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Os líderes europeus iniciam em Bruxelas uma cimeira para discutir o apoio financeiro de 50 mil milhões de euros à Ucrânia e a abertura de negociações formais sobre a adesão ucraniana ao bloco europeu, encontro marcado pela ameaça de veto húngaro.

Apesar de poderem ser equacionados alguns 'planos B' relativamente aos assuntos em cima da mesa -- como o reforço do programa macrofinanceiro em vez da reserva financeira ou o adiamento para início do ano da decisão sobre a abertura de negociações formais sobre a adesão da Ucrânia à União Europeia (UE), dado o prazo de março estipulado pela Comissão Europeia --, várias fontes europeias ouvidas pela Lusa foram unânimes em insistir que este "Conselho Europeu começa com um espírito de avançar com o 'plano A'".

Encarada como decisiva, esta reunião dos chefes de Estado e de Governo dos 27 da UE vai decorrer pelo menos até sexta-feira, podendo estender-se, devido às posições assumidas pela Hungria.

Nas últimas semanas as ameaças da Hungria subiram de tom, exigindo uma "discussão estratégica" sobre a Ucrânia, pedido que tem por base o ceticismo sobre as minorias húngaras em território ucraniano e a corrupção existente no país, mas sobretudo uma questão não relacionada com Kiev, que se prende precisamente com as verbas comunitárias que foram suspensas a Budapeste.

Entretanto, na quarta-feira, a Comissão Europeia anunciou ter desbloqueado uma verba de 10,2 mil milhões de euros que tinha vedado à Hungria por desrespeito do Estado de direito, após melhorias no sistema judicial, embora mantendo 21 mil milhões suspensos.

Portugal estará representado na cimeira pelo primeiro-ministro, António Costa.

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  • Cidadao
    14 dez, 2023 Lisboa 10:03
    Ceder a chantagistas, implica novas chantagens a curto prazo. Em vez de cedências, deviam manter as cativações à Hungria que precisa desse dinheiro, e avançar para o tal Plano B de garantias nacionais de cada pais, onde o veto Húngaro não tem qualquer efeito. Uma coisa é certa: numa proxima revisão de regulamentos, a unanimidade tem de ser substituída por uma maioria qualificada de 4/5. Isso poe as Hungrias deste mundo fora de jogo.

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