03 jan, 2024 - 18:40 • João Malheiro
A aeronave da Guarda Costeira que colidiu esta terça-feira com um avião da Japan Airlines, que acabou por ficar em chamas no aeroporto de Haneda, em Tóquio, não tinha autorização para descolar.
Transcrições divulgadas pelas autoridades japonesas, citadas pela BBC, referem que o controlo de tráfego aéreo não deu autorização à aeronave para descolar, ao contrário do avião da Japan Airlines.
Segundo o mesmo documento, a aeronave da Guarda Costeira japonesa tinha reconhecido a ordem.
Todos os 379 passageiros do avião foram retirados em segurança, mas cinco dos seis tripulantes a bordo da aeronave mais pequena não sobreviveram.
O piloto ficou gravemente ferido e tinha indicado, ao contrário do que as transcrições provam, que tinha havido permissão para a aeronave descolar.
O primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, pediu esforços para investigar as causas da colisão e deixou uma homenagem às vítimas.
“Eram funcionários que tinham um alto sentido de missão e responsabilidade para as áreas afetadas. É lamentável. Expresso o meu respeito e a minha gratidão”, afirmou.