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EUA acusam Rússia de usar mísseis norte-coreanos contra a Ucrânia

04 jan, 2024 - 21:40 • Lusa

Alguns destes mísseis foram posteriormente utilizados, a 30 de dezembro e a 2 de janeiro, em ataques russos contra a Ucrânia, detalhou o porta-voz, assinalando que a Rússia procura igualmente mísseis de curto alcance do Irão para reabastecer o seu stock de armas na guerra contra o país vizinho.

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Os Estados Unidos acusaram a Rússia de usar mísseis fornecidos pela Coreia do Norte para atacar a Ucrânia, estabelecendo uma "consequente e preocupante escalada" do apoio de Pyongyang a Moscovo.

"As nossas informações indicam que a Coreia do Norte forneceu recentemente à Rússia sistemas de lançamento de mísseis balísticos e vários mísseis balísticos", afirmou o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, John Kirby.

Alguns destes mísseis foram posteriormente utilizados, a 30 de dezembro e a 2 de janeiro, em ataques russos contra a Ucrânia, detalhou o porta-voz, assinalando que a Rússia procura igualmente mísseis de curto alcance do Irão para reabastecer o seu stock de armas na guerra contra o país vizinho.

John Kirby disse que o acordo entre Moscovo e Teerão não foi concluído, mas os Estados Unidos "estão preocupados com o facto de as negociações da Rússia para adquirir mísseis balísticos de curto alcance do Irão estarem a avançar ativamente".

A administração do Presidente norte-americano, Joe Biden, tem defendido que o Kremlin se tornou dependente da Coreia do Norte e do Irão, que já fornece a Moscovo os drones Shahed, para obter as armas de que necessita para travar a sua guerra contra a Ucrânia e agora divulgou descobertas dos serviços de informações que diz demonstrarem esta alegação.

A Coreia do Norte e o Irão estão em grande parte isolados na cena internacional e são alvos de amplas sanções devido aos seus programas nucleares e aos seus registos em matéria de direitos humanos.

A Casa Branca disse em outubro que a Coreia do Norte entregou mais de mil contentores de equipamento militar e munições a Moscovo, após uma visita, no mês anterior, do Presidente norte-coreano, Kim Jong Un, à Rússia, onde foi recebido com grandes honras de estado pelo homólogo Vladimir Putin.

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