09 jan, 2024 - 21:58 • Lusa
Vários homens armados invadiram esta terça-feira um estúdio do canal de televisão TC, na cidade de Guayaquil, no sudoeste do Equador e fizeram os jornalistas e outros funcionários reféns durante uma transmissão em direto.
Mais tarde, ouviram-se vários tiros e gritos de pessoas enquanto a transmissão em direto continuava. "Não atire, por favor, não atire!", grita uma mulher durante o tiroteio.
As imagens mostram ainda alguns dos homens encapuzados e outros com a cara destapada, a filmarem-se com telemóveis, enquanto faziam sinais com as mãos dos grupos ligados ao tráfico de drogas que estão a causar uma onda de terror no Equador.
"Eles vieram para nos matar, meu Deus proteja-nos", escreveu um dos jornalistas numa mensagem enviada por WhatsApp a um correspondente da agência France-Presse.
A Polícia Nacional confirmou, em comunicado, que as unidades foram alertadas e já estariam no local. Os suspeitos já foram detidos.
O Presidente do Ecuador fala num "conflito armado interno" dentro do país que terá sido a causa do incidente.
O empresário de 35 anos venceu as eleições de outubro passado prometendo acabar com a polarização que dividiu o país entre correísmo e anticorreísmo nos últimos anos.
De acordo com o "El País", em Quito, a capital, a situação também é delicada, vários negócios foram forçados a fechar.