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Guerra Israel-Hamas

Israelitas revelam planos de ataques da rede do Hamas no estrangeiro

13 jan, 2024 - 23:17 • Lusa

Entre as informações reveladas, estão ordens da direção da organização para a aquisição de aeronaves não-tripuladas ('drones') e a utilização de elementos criminosos, com o objetivo de perpetrar ataques semelhantes ao de 07 de outubro em Israel, asseguraram as autoridades hebraicas.

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A Mossad e o Shin Bet, as agências de serviços secretos israelitas, revelaram este sábado informação sobre as atividades da rede do grupo islamita palestiniano Hamas na Europa, no Médio Oriente e em África, onde planeavam ataques de grande envergadura.

"A organização terrorista Hamas está a trabalhar para realizar ataques contra alvos no Médio Oriente, em África e na Europa, sob o comando de altos dirigentes da organização", indicaram num comunicado conjunto as duas agências, que partilharam a informação com os serviços secretos de outros países.

Entre as informações reveladas, estão ordens da direção da organização para a aquisição de aeronaves não-tripuladas ('drones') e a utilização de elementos criminosos, com o objetivo de perpetrar ataques semelhantes ao de 07 de outubro em Israel, asseguraram as autoridades hebraicas.

A 14 de dezembro de 2023, as forças de segurança da Dinamarca e da Alemanha anunciaram a detenção generalizada de suspeitos de ligações ao Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) na Europa, "que agora estão a ser sujeitos a processos judiciais".

"Num esforço contínuo dos serviços secretos, foi descoberta informação considerável que demonstra como a organização terrorista Hamas tem atuado para expandir a sua atividade violenta no estrangeiro, com o fim de atacar inocentes em todo o mundo", afirmam a Mossad, que opera no estrangeiro, e o Shin Bet, que está presente em Israel e nos territórios palestinianos.

As agências de espionagem de Israel forneceram aos seus parceiros de outros países "uma imagem completa e profunda das atividades terroristas do Hamas, incluindo pormenores das áreas de ação, os alvos dos ataques e os envolvidos na execução dos planos".

Tal inclui a identificação dos comandantes do Hamas no Líbano - onde recentemente Israel matou o 'número dois' do grupo, Saleh al-Arouri -, bem como os últimos membros que aderiram à sua infraestrutura operacional, além de informação fidedigna sobre a intenção do grupo de atacar a embaixada de Israel na Suécia.

"O Hamas inspira-se na atividade terrorista do regime iraniano e, tal como ele, aspira a atacar alvos israelitas, judaicos e ocidentais a qualquer preço", acrescentam a Mossad e o Shin Bet no comunicado.

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