16 jan, 2024 - 22:43
A morte do luso-israelita, Yossi Sharabi, que se encontrava detido pelo Hamas foi confirmada, esta terça-feira, pelas autoridades israelitas, informa o embaixador de Israel em Portugal.
Dor Shapira diz, numa publicação na rede social X (antigo Twitter), "o nosso coração está destroçado".
"Esta noite foi anunciado oficialmente pelas autoridades israelitas que Yossi Sharabi foi assassinado enquanto estava em cativeiro", lê-se na mesma publicação.
Este anúncio representa a primeira notificação pública oficial da morte de Yossi Sharabi.
Na segunda-feira, o Hamas divulgou um vídeo que alegadamente mostrava o corpo de Yossi Sharabi e um outro refém, Itai Svirsky, de 38 anos.
Segundo o relato de um terceiro refém, Noa Argamani, de 26 anos, os dois reféns foram mortos em bombardeamentos israelitas. Um alegação rejeitada pelas forças de defesa israelitas.
“O meu nome é Yossi Sharabi, tenho 53 anos. Devemos parar com a guerra agora”, são as duas frases que pronuncia no vídeo, no qual também aparecem Noa Argamani, de 26 anos, e Itai Svirsky, de 38 anos.
Yossi foi raptado do kibutz Be’eri na manhã de 8 de outubro, enquanto a sua mulher e três filhos conseguiram fugir.
A mulher de Yossi Sharabi, Nira, esteve em Portugal em dezembro do ano passado. Na altura, pediu ajuda ao Governo e a António Costa para a libertação do marido.