30 jan, 2024 - 13:00 • Olímpia Mairos
As Forças de Defesa Israelitas anunciaram que mataram três membros do “esquadrão armado” do Hamas, que alegadamente se escondiam no hospital Ivann Sina, na cidade de Jenin, na Cisjordânia.
Segundo o "The Guardian", o Hamas já confirmou que uma das vítimas era um membro, enquanto a Jihad Islâmica afirmou que as outras duas eram associadas ao grupo.
Por sua vez, a polícia na fronteira de Israel explicou que a operação, realizada pela sua unidade secreta, visava neutralizar indivíduos que representassem uma ameaça à segurança israelita.
As imagens das camaras de vigilância, partilhadas online, mostraram tropas disfarçadas, incluindo pessoas vestidas como mulheres e profissionais de saúde, com espingardas num corredor hospitalar.
O ministro de Segurança nNcional de Israel, Itamar Ben-Gvir, já elogiou as forças envolvidas, destacando o seu compromisso em proteger os cidadãos israelitas.
Os palestinianos mortos foram identificados como Mohammed Jalamneh, Mohammed Ghazawi e oseu irmão Basel Ghazawi. As Forças Armadas israelitas alegaram que Jalamneh planeava um ataque terrorista e usava o hospital como esconderijo.
Segundo Israel, os suspeitos procuravam hospitais para planear atividades e realizar ataques terroristas, considerando esses locais como escudos contra esforços antiterrorismo.
O Hamas prometeu responder às ações de Israel e a ministra da Saúde da Autoridade Palestina, Mai al-Kaila, instou os órgãos internacionais a impedirem ataques israelitas em instalações de saúde em Gaza e na Cisjordânia, destacando a necessidade de proteger as equipas de ambulâncias.