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Explosão devido a fuga de gás natural causa dois mortos e 300 feridos no Quénia

02 fev, 2024 - 05:29 • Lusa

As mortes de um adulto e de um menor foram confirmadas às 04h30 (02h30 em Lisboa), mas o número de vítimas pode aumentar, disse o chefe de polícia do bairro de Embakasi, Wesley Kimeto, onde ocorreu a explosão.

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Pelo menos duas pessoas morreram, esta sexta-feira, e quase 300 ficaram feridas no sudeste de Nairobi, na explosão num edifício industrial, devido a uma fuga de gás natural, disse a polícia.

As mortes de um adulto e de um menor foram confirmadas às 04h30 (02h30 em Lisboa), mas o número de vítimas pode aumentar, disse o chefe de polícia do bairro de Embakasi, Wesley Kimeto, onde ocorreu a explosão.

De acordo com a Cruz Vermelha queniana, a explosão causou quase 300 feridos.

"As ações concertadas de várias unidades de intervenção resultaram na retirada bem-sucedida de 271 pessoas para diferentes unidades de saúde em Nairobi", afirmou a Cruz Vermelha na rede social X (antigo Twitter), acrescentando que 27 foram tratadas no local.

"Podemos confirmar que o incêndio foi causado por uma explosão de gás. Os nossos bombeiros estão a trabalhar 24 horas por dia para contê-lo", disse o comandante regional da polícia da capital, Adamson Bungei, citado pelo diário The Standard.

O porta-voz do Governo queniano, Isaac Mwaura, aconselhou a população a evitar o bairro de Embakasi, porque ainda estão a ser realizadas operações de resgate.

Mwaura indicou que o edifício onde está localizada a Kentainers Company sofreu "graves danos" no incêndio, que deflagrou quando a empresa estava a reabastecer botijas de gás, por volta da meia-noite (22:00 de quinta-feira em Lisboa).

Por volta das 06h30 (04h30 em Lisboa), muitos bombeiros continuavam a tentar controlar o incêndio, que ainda causava grandes colunas de fumaça negra, de acordo com um jornalista da agência de notícias France--Presse.

A localização desta instalação industrial, num bairro residencial, já foi contestada nas redes sociais, num país onde funcionários locais são regularmente acusados de aceitar subornos para ignorar os regulamentos de construção urbana.

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