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Portugal mantém apoio sem reservas à Ucrânia e “pelo tempo que for preciso”

24 fev, 2024 - 08:30 • Lusa

Neste sábado, dia em que se assinala o segundo aniversário da invasão pela Rússia, o Palácio de Belém vai estar iluminado com as cores da Ucrânia.

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Marcelo Rebelo de Sousa na Ucrânia, em agosto de 2023. Foto: António Pedro Santos/Lusa
Marcelo Rebelo de Sousa na Ucrânia, em agosto de 2023. Foto: António Pedro Santos/Lusa
Marcelo Rebelo de Sousa em Kiev, em agosto de 2023. Foto: António Pedro Santos/Lusa
Marcelo Rebelo de Sousa em Kiev, em agosto de 2023. Foto: António Pedro Santos/Lusa
"Selfies" em Kiev, em agosto de 2023. Foto: António Pedro Santos/Lusa
"Selfies" em Kiev, em agosto de 2023. Foto: António Pedro Santos/Lusa
Com o homem da Ephemera, em Kiev. Foto: António Pedro Santos/Lusa
Com o homem da Ephemera, em Kiev. Foto: António Pedro Santos/Lusa

O Presidente da República garante que Portugal manterá “pelo tempo que for preciso” o apoio a vários níveis à Ucrânia e condena a “guerra injusta, ilegal e imoral” provocada pela invasão russa.

“Com os nossos parceiros europeus e da Aliança Atlântica, manteremos o apoio inequívoco, político, militar, financeiro e humanitário, pelo tempo que for preciso”, assegura Marcelo Rebelo de Sousa numa mensagem publicada em português e ucraniano no site da Presidência na internet.

A Presidência da República adiantou à agência Lusa que este sábado, dia em que se assinala o segundo aniversário da invasão pela Rússia, o Palácio de Belém vai estar, desde o pôr do sol, iluminado com as cores da Ucrânia.

Na sua mensagem, o chefe de Estado português manifesta, em nome dos portugueses e em seu próprio nome, a “profunda admiração pela coragem, determinação e resiliência exibidos” pelo povo ucraniano, qualidades que, recorda, teve oportunidade de testemunhar quando visitou a Ucrânia no verão passado.

“Nesta data, quero ainda prestar homenagem aos muitos milhares de vítimas mortais desta violenta guerra perpetrada pela Rússia”, refere Marcelo Rebelo de Sousa.

O Presidente da República salienta ainda que Portugal mantém a sua “condenação absoluta da guerra injusta, ilegal e imoral” que continua a ser levada a cabo pela Rússia, em “violação flagrante” do Direito Internacional e da Carta das Nações Unidas.

“Não devemos, também, esquecer-nos dos milhares de crianças ucranianas que foram deportadas involuntariamente para a Rússia, apelando ao regresso em segurança de todos estes menores”, refere a mensagem.

Marcelo Rebelo de Sousa assegura também que Portugal mantém o “compromisso inabalável” para com a soberania e integridade territorial da Ucrânia e que as autoridades e os portugueses “continuarão a acolher em Portugal todos aqueles que aqui se quiserem abrigar”.

“O lugar da Ucrânia é na União Europeia”, salienta o chefe de Estado, que manifesta a sua satisfação pelas decisões do Conselho Europeu de conceder à Ucrânia o estatuto de candidato à União Europeia e de abrir as negociações de adesão.

“Apoiamos também a aspiração da Ucrânia em aderir à NATO, esperando que esse momento possa chegar em breve”, refere o Presidente da República, reiterando, no final do texto, que “até que a plena integridade soberana da Ucrânia seja restabelecida e a ordem internacional restaurada, Portugal continuará a oferecer o seu apoio, sem reservas”.

A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro de 2022, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Os aliados ocidentais da Ucrânia têm fornecido armas a Kiev e aprovado sucessivos pacotes de sanções contra interesses russos para tentar diminuir a capacidade de Moscovo de financiar o esforço de guerra.

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