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Suécia diz que envio de tropas para a Ucrânia "não está na ordem do dia"

27 fev, 2024 - 10:21 • Lusa

“Os países têm tradições diferentes de empenhamento” na cena internacional disse o primeiro-ministro frisando que “a tradição francesa não é a tradição sueca”.

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O primeiro-ministro sueco, Ulf Kristersson, disse esta terça-feira que o envio de tropas para a Ucrânia "não está na ordem do dia" neste momento, numa altura em que o país está prestes a tornar-se membro da NATO.

"Não está na ordem do dia neste momento”, disse Kristersson à estação sueca SVT, em resposta aos comentários do Presidente francês Emmanuel Macron que alertou que o envio de tropas terrestres “ocidentais” para a Ucrânia não deve “ser excluído”, no futuro.

“Por enquanto, estamos ocupados a enviar equipamento avançado para a Ucrânia [de diferentes formas]”, sublinhou o primeiro-ministro sueco.

No dia 20 de fevereiro, Estocolmo anunciou um montante recorde de ajuda militar (o 15.º pacote) a Kiev, sob a forma de equipamento no valor de 633 milhões de euros, incluindo munições de artilharia, navios de guerra, sistemas antiaéreos e granadas.

“Não existe qualquer pedido” do lado ucraniano para a presença de tropas terrestres, afirmou Ulf Kristersson acrescentado que “a questão não é atual”.

“Os países têm tradições diferentes de empenhamento” na cena internacional disse o primeiro-ministro frisando que “a tradição francesa não é a tradição sueca”, referindo-se assim à posição demonstrada pelo chefe de Estado francês.

A Suécia envia tropas para contingentes de manutenção da paz, mas não se envolve numa guerra desde um conflito com a Noruega em 1814.

Estes comentários surgem um dia depois de o parlamento da Hungria ter votado a favor da entrada da Suécia na NATO, quase dois anos após o início do processo de adesão.

Estocolmo, que tem estado interessada em aderir à Aliança Atlântica desde a invasão russa da Ucrânia, vai ser o 32.º membro, pondo fim a mais de 200 anos de não-alinhamento militar.

"A Suécia está pronta para assumir as responsabilidades em termos de segurança euro-atlântica”, disse Ulf Kristersson após a votação húngara.

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