04 mar, 2024 - 19:43 • Lusa
Israel convocou o seu embaixador junto das Nações Unidas, após o que disse ser uma "tentativa de silenciar o grave relatório" da ONU "sobre as violações em massa" cometidas pelo grupo islamita Hamas nos ataques de 7 de outubro.
"Ordenei ao nosso embaixador na ONU, Gilad Erdan, que regressasse a Israel para consultas imediatas, na sequência da tentativa de silenciar o grave relatório da ONU sobre as violações em massa cometidas pelo Hamas e pelos seus aliados em 7 de outubro", anunciou o ministro dos Negócios Estrangeiros israelita, Israel Katz, numa mensagem publicada na rede social X.
O chefe da diplomacia israelita criticou o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, por não ter convocado o Conselho de Segurança, "face a estas conclusões", com o objetivo de declarar o movimento islamita palestiniano "uma organização terrorista" e "impor sanções aos seus apoiantes".