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ONU denuncia crimes contra os direitos humanos na China

04 mar, 2024 - 16:08 • Redação, com Reuters

Em causa está a atuação das autoridades de Pequim nas regiões de Xinjiang e Tibete. O chefe de Direitos Humanos da ONU falou esta segunda-feira no Conselho de Direitos Humanos da ONU, em Genebra.

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O Governo chinês está a cometer “violações dos direitos humanos” nas regiões de Xinjiang e no Tibete, afirmou esta segunda-feira o chefe de Direitos Humanos da ONU, Volker Turk.

As Nações Unidas acusam a China de cometer abusos generalizados contra uigures, um grupo minoritário étnico muçulmano, cuja população na região oeste de Xinjiang ronda os 10 milhões.

“Apelo também ao Governo que implemente as recomendações feitas pelo meu Gabinete e por outros órgãos de direitos humanos em relação às leis, políticas e práticas que violam os direitos fundamentais, incluindo nas regiões de Xinjiang e Tibete”, disse Turk ao Conselho de Direitos Humanos da ONU em Genebra.

Pequim nega a violação de direitos humanos na região. A missão diplomática da China em Genebra não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.

A China assumiu controlo do Tibete em 1950, no que se descreve como uma “libertação pacífica” do feudalismo. No entanto, grupos internacionais de direitos humanos e exilados condenam sistematicamente o que chamam de regime opressivo da China nas áreas tibetanas.

O chefe de Direitos Humanos da ONU, que afirmou que o seu gabinete está empenhado em “dialogar” com Pequim, também apelou à libertação de defensores dos direitos humanos, advogados e outras pessoas detidas por “provocar discussões e criar problemas”.

Um relatório divulgado em agosto de 2022 pela então Alta Comissária da ONU para os Direitos Humanos, Michelle Bachelet, horas antes de terminar o seu mandato, concluiu que a detenção de uigures e outros muçulmanos pela China pode constituir crimes contra a humanidade.

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