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​Donald Trump vence primárias republicanas no Dacota do Norte

05 mar, 2024 - 05:21 • Lusa

Trump conquistou todos os delegados que vão representar este estado do centro-oeste dos EUA na convenção republicana, após obter 84,6% dos votos, enquanto Haley alcançou 14,1%, de acordo com projeções da televisão norte-americana CNN.

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O ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump venceu na segunda-feira as primárias republicanas no Dacota do Norte, voltando a derrotar por uma larga margem a rival Nikki Haley.

Trump conquistou todos os delegados que vão representar este estado do centro-oeste dos EUA na convenção republicana, após obter 84,6% dos votos, enquanto Haley alcançou 14,1%, de acordo com projeções da televisão norte-americana CNN.

Um dia antes das primárias da "Super Terça-Feira", durante a qual 15 estados e um território realizam eleições, o empresário tem 273 delegados contra 43 da antiga governadora da Carolina do Sul, que até agora só venceu na capital, Washington DC, no domingo.

A vitória de Trump no Dacota do Norte surgiu horas depois do Supremo Tribunal dos EUA o ter autorizado a participar nas eleições primárias presidenciais, rejeitando as tentativas de alguns estados de responsabilizar o ex-presidente republicano pela invasão do Capitólio.

Os juízes decidiram que os estados não podem invocar uma disposição constitucional pós-Guerra Civil para impedir que os candidatos presidenciais apareçam nos boletins de voto, alegando que esse poder compete apenas ao Congresso.

Esta decisão judicial coloca um fim aos esforços feitos nos estados de Colorado, Illinois, Maine e outros para eliminar Trump das eleições primárias, em que o ex-presidente aparece como favorito à indicação do Partido Republicano.

As autoridades estaduais alegavam que Trump não devia participar nas eleições por causa das tentativas de reverter a derrota na eleição presidencial de 2020 para o democrata Joe Biden, incentivando os apoiantes a invadir o Capitólio, em 6 de janeiro de 2021.

Mas este é apenas um dos vários casos que envolvem Trump diretamente ou que podem afetar as hipóteses de se tornar de novo presidente, incluindo um processo judicial agendado para julgamento no final de abril, sobre se poderá ser processado criminalmente por acusações de interferência eleitoral, por causa da invasão do Capitólio.

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